Sintepe recebe questionamentos sobre seleção de gestores escolares da rede estadual de Pernambuco

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A seleção de gestores escolares da rede estadual de Pernambuco, cujo processo foi iniciado em outubro do ano passado, tem sido alvo de diversos questionamentos quanto ao indeferimento de parte das candidaturas.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe), um grupo de diretores e diretoras acionou a instituição alegando que tiveram problemas referente às documentações exigidas no edital. Algumas certidões emitidas pelos próprios órgãos do governo, não teriam sido aceitas nem no primeiro envio e nem na fase de recursos. O resultado final referente a esta etapa foi publicado no Diário Oficial do dia 9 de fevereiro. 

“O que os diretores que tiveram a inscrição indeferida nos disseram, que eles anexaram a documentação e só aparecia lá que estava anexada, mas não dizia que todos os documentos haviam sido recebidos com sucesso, para eles terem a resposta de que fizeram o processo corretamente”, afirmou a vice-presidente do Sintepe, Cintia Sales, citando um dos exemplos que foram relatados.

Neste processo seletivo interno, estão sendo ofertadas 897 vagas para função de gestor escolar e para Adjunto/Assistente de Gestão das escolas da rede estadual, exceto as unidades de ensino Quilombolas, Indígenas e o Colégio Militar. 

A primeira etapa consistiu na avaliação do currículo do candidato, enquanto a segunda fase se refere à apresentação do Plano de Trabalho da Gestão. Por fim, a Comissão Central deste processo vai elaborar as listas tríplices que serão encaminhadas pela Secretaria de Educação e Esportes (SEE-PE) à governadora Raquel Lyra, que será responsável pela escolha da função de gestor escolar e adjunto/assistente de gestão.

Além dos questionamentos apresentados pelos candidatos, o sindicato afirma que não houve transparência e organização no processo de seleção, ressaltando inclusive que foram publicadas dez erratas desde que o edital foi disponibilizado em outubro de 2023.

O tempo estabelecido para avaliação dos recursos impetrados – dois dias – também foi considerado insuficiente pela categoria. No entanto, o Sintepe esclarece que os casos precisam ser avaliados de forma individualizada.

Fonte: JC