Operação Capitá: Acompanhe passo a passo da ação que prendeu 11 integrantes da quadrilha de assalto a bancos em Petrolina

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(Foto: G1 Petrolina)

A ação da Polícia Federal em conjunto com a Polícia Militar de Pernambuco, chamou a atenção dos moradores da Rua Maurício de Nassau e seu entorno na manhã de ontem. Ela integrou a Operação Capitá que cumpriu o objetivo de desarticular um grupo criminoso envolvido em assaltos a bancos e também a carros-fortes. Além da cidade sertaneja, municípios da Bahia e de São Paulo também foram alvos dessa operação.

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De acordo com a Polícia Federal, a investigação iniciou em março deste ano após a morte do ex-líder de uma quadrilha que atuava no Nordeste. Varnei Xavier dos Santos foi morreu após confronto com a polícia em Goiás. Com isso, novas lideranças de organizações criminosas vieram à tona.

Chegada a Petrolina

A estimativa é que os acusados estão em Petrolina há um mês. Aos vizinhos eles se apresentavam como corretores de imóveis.

Prisões

Durante a Operação Capitá em Petrolina, 11 pessoas foram presas. Um deles foi localizado nas proximidades da rodoviária da cidade tentando fugir. Outros dois suspeitos pularam o muro, acessando casas vizinhas. Para monitoramento da área, os policiais usaram drones que sobrevoavam as áreas localizadas próximas ao endereço alvo da operação.

No local, foram encontrados objetos usados nos crimes como armas de grosso calibre, munição, explosivos, escudos e coletes balísticos além de celulares e veículos roubados.

A Polícia Federal informou ainda que o grupo preso nesta quarta-feira planejava realizar um assalto a carro-forte nos próximos dias em rodovias entre Juazeiro e Petrolina.

Cerca de 80 policiais federais cumpriram 10 mandados de busca e apreensão nas duas cidades, além de São Paulo (SP). Os 11 presos foram enquadrados em flagrante por porte ilegal de armas de fogo de uso restrito, receptação, associação criminosa e posse de explosivos.

O 12ª preso, detido em São Paulo, é suspeito de ser o financiador e um dos principais articuladores do esquema criminoso. Ele tinha dois mandados de prisão em aberto – um deles da Bahia, por uma condenação a pena de 24 anos por homicídio, e outro de Alagoas, por roubo.