Uma situação recorrente e antiga nas filas da Caixa Econômica foi denunciada por diversos ouvintes no Programa Nossa Voz desta terça-feira (08): a venda de lugar para atendimento na agência do Centro. Por conta do pagamento do auxílio emergencial, as filas têm sido quilométricas e, com a volta da obrigatoriedade da Prova de Vida, idosos estão se deslocando, mas não têm sido atendidos.
O ouvinte Maicon Cleyton, do bairro Vale Dourado, informou que foi com a mãe para fazer a prova de Vida e não conseguiu, uma vez que as fichas já haviam acabado. “Minha mãe é idosa, precisa fazer a prova de Vida para continuar recebendo o benefício. Não conseguimos o atendimento e isso porquê existe a venda de lugar na fila. Não há fiscalização, a Caixa não diz nada e continua acontecendo”, denuncia.
Já a ouvinte Maria Ramos, do bairro Caminho do Sol, contou ao Nossa Voz que entrou em contato com a Ouvidoria da Caixa após chegar na fila de madrugada e não conseguir atendimento. “Denunciei ao 0800 da Caixa e consegui resolver o meu problema. Não peguei mais fila, consegui ser atendida. Então, isso é o que eu indico a todos: denunciem na Ouvidoria, temos que usar esses instrumentos a nosso favor”, explicou.
Na última nota que a Caixa Econômica enviou ao blog, no ano passado, a instituição afirmava que realiza ações para melhorar o atendimento nas agências e oferecer um serviço de qualidade. Entre elas, a implementação de calendários de saque do auxílio, do FGTS emergencial e a abertura de agências em alguns sábados. A Caixa informou também que tem parceira com a prefeitura e com a Polícia Militar para organizar o trânsito e garantir a segurança e o fluxo próximo as agências.
A instituição reforçou que não é necessário madrugar nas filas, já que trabalha com senhas e funciona até o atendimento do último cliente. A Caixa orienta os clientes a acessarem os serviços do banco por meio dos canais digitais na internet. Na nota, não foi informada nenhuma medida para combater a venda de vagas nas filas, e, por isso, quase um ano depois, a situação continua a mesma.
O blog está em contato com o Poder Público Municipal e com as entidades responsáveis, a exemplo da Caixa e Polícia Militar, para saber o que pode ser feito para resolver esta situação que tem causado transtornos à população.
