Vereador requer testes para provar segurança no consumo da água fornecida pela Compesa em Petrolina

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A qualidade da água fornecida pela Compesa também foi alvo de críticas, feitas pelo vereador Capitão Alencar. Além disso, ele fez um requerimento solicitando que Diretor-Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em parceria com a Agência Estadual de Meio Ambiente – CPRH e com a Diretoria de Controle de Fontes Poluidoras, ainda em parceria com a Agência Municipal de Vigilância Sanitária – AMVS, no  que façam uma Análise Laboratorial da Qualidade da Água Fornecida pela Compesa à população de Petrolina. 

O vereador apontou desconfianças de que ela seja segura para o consumo. “Existem vários padrões de exigência a serem atendidos pela fornecedora. Ela precisa passar por testes físicos, que analisam as propriedades detectadas pelos sentidos; por testes químicos que determinam a quantidade de substâncias químicas, minerais e orgânicas; e nós temos os testes microbiológicos que aferem também a presença de bactérias e outros microrganismos. Sabemos que a água precisa ser insípida, inodora e incolor, mas não temos uma água insípida, ao contrário, ela tem sabor de sal. Não temos água inodora, sem cheiro. Pelo contrário, tem cheiro de lama, de esgoto. Não temos água incolor, ao contrário, ela está turva. Então pedimos a esses órgãos que sejam feitas as análises das águas e que esses testes sejam comunicados aos órgãos  responsáveis e sejam colocados à disposição da sociedade para que ela possa ingressar com ações na Justiça e que a Compesa pague por isso, pelo péssimo serviço prestado a Petrolina”, afirmou Alencar.

Em nota encaminhada à imprensa, a Companhia Pernambucana de Saneamento afirmou que a alteração no sabor da água é causada por um “fenômeno sazonal que ocorre em Petrolina uma vez por ano, quando as águas do Rio São Francisco apresentam aumento na concentração de cloreto”. 

“A Companhia ressalta que o fenômeno ocorre em período chuvoso provocado por um maior volume de água que transborda nas contenções, carreando a água com excesso de cloretos para o sistema onde é realizada a captação. Uma vez no sistema, toda essa água vai para tratamento, garantindo que a água chegue às residências dentro dos padrões de potabilidade. Portanto, a água é apropriada para consumo humano, apesar da pequena diferença no sabor. Por fim, a Compesa tranquiliza a população no sentido que a água distribuída está dentro dos padrões de potabilidade definidos pelo Ministério da Saúde”, afirmou a nota.