Três anos após crime, morte de Beatriz Angélica continua sem solução

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Três anos após o assassinato de Beatriz Angélica, em um colégio particular em Petrolina, o caso continua sem solução. O inquérito, de acordo com a mãe da menina, Lucinha Mota, está nas mãos do Ministério Público, que realizará ainda uma audiência na próxima quarta-feira, dia 12, no Recife. “Vamos estar lá firmes e fortes, exigindo uma garantia [da Justiça]”, garantiu.

Certeza de Punição

Apesar da demora na solução do crime, a mãe da garota diz acreditar na punição dos criminosos. Entretanto, ela não esconde que não tem garantias por parte do Judiciário. “Eu tenho certeza absoluta que todos os envolvidos serão punidos. A única dúvida que eu tenho é com relação a Justiça dos homens, ao Judiciário”, desabafou.

Desde o crime, quatro delegados passaram pelo caso. Primeiro, foi Sara Machado; em seguida, assumiu Marceone Ferreira. Depois, a conhecida Gleide Ângelo, do Recife, e, agora, o caso está nas mãos de Poliana Nery. “Nós não aceitamos mais troca de delegados. Se Poliana Nery sair, vai ficar sem delegado porque não aceitamos mais trocas. Se necessário for, pediremos federalização do caso”, afirmou Lucinha Mota.

A mãe da garota comentou ainda sobre o médico legista, George Sanguinetti, oferecer-se na solução do caso de forma voluntária. Lucinha disse que, n o momento, não vê a necessidade da participação dele. “Se houver, vamos pedir a participação de pessoas de nossa confiança. Eu não vou dizer que ele não possa participar, vamos buscar os melhores”, limitou-se.

Transferência dos restos mortais

O corpo de Beatriz deve ser transferido do cemitério particular da família, em maniçoba, interior da Bahia, para um Memorial, em Petrolina, nos próximos dias. “A gente nunca teve coragem de ir lá prestar uma homenagem. Não dá para imaginar que a minha filha está lá. Acredito que no Memorial vamos ter a oportunidade de estar mais perto de Beatriz”, disse. Além disso, com os restos mortais dentro de Pernambuco, ficará mais fácil o trâmite para a realização de exames., inclusive o toxicológico, que, segundo Lucinha, não foi realizado. “Nós vamos fazer esse exame e outros, se necessário”, afirmou.