Suzana Ramos exalta aliados, mas deixa claro seu papel na Prefeitura: “A caneta é minha”

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Eleita prefeita de Juazeiro com 64.229 votos, o que corresponde a 55,68% dos votos válidos, Suzana Ramos garante que não será figura decorativa. Em entrevista coletiva concedida a imprensa na manhã desta quarta-feira (18), ela deixou claro que todos os aliados terão espaço no seu governo, mas a palavra final será dela. Ao avaliar o resultado do pleito municipal, Ramos revelou ter sentido nos eleitores o desejo de mudança.

“Foi uma resposta do povo de Juazeiro. É como se ele tivesse a libertação porque esse grupo tem deixado a população muito insatisfeita”, afirmou.

Suzana também fez questão de demonstrar sua gratidão às lideranças políticas que marcharam ao seu lado. Joseph Bandeira e Roberto Carlos abraçaram o projeto e estiveram presentes durante toda a campanha. Ela também homenageou o empresário e articulador político, Flávio Luiz.

“Sou muito tranquila em relação a poder. Sempre se batia na tecla que se a oposição se unisse tiraria esse grupo. Apesar de não ser toda unida, a gente tem aqui um grupo muito forte e Flávio fez parte dessa união. Acho que Juazeiro deu uma resposta e quem ganhou com isso, pode ter certeza que quem ganhou com isso foi o povo”.

Questionada sobre as insinuações de ruptura entre os aliados numa possível disputa por cargos, Suzana ironizou. “Eu vou sorrir com essa… Isso é quem perde, com certeza. Estamos muito tranquilos, o povo de Juazeiro conhece. Eu vou dar um testemunho, essa liderança aqui [Joseph Bandeira], nunca me pediu nada eu vou deixar bem claro para Juazeiro que eu tenho nome, sou uma mulher aguerrida tenho coragem. Todo mundo terá participação, mas a caneta é minha”, definiu.

Demonstrando preocupação com alguns eixos fundamentais como saúde, infraestrutura e geração de empregos, Suzana assegurou que fará uma gestão voltada para o povo. Além de instituir mudanças na forma de administrar a cidade, ela também pretende fazer uma auditoria nos números da prefeitura com o intuito de denunciar o que porventura estiver em desacordo com a legislação.

“A gente precisa, até porque, senão quem vai pagar sou eu, então tenho que tornar público. Quem errou vai ter que pagar”, ressaltou.