Simão Durando fala sobre metas e comenta boatos sobre assumir a prefeitura em dois anos

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(Foto: Iara Bispo/NV)

Eleito vice-prefeito de Petrolina, Simão Durando garante que não se ausentará das comunidades. O objetivo disso, segundo Simão é fazer um trabalho ainda melhor na segunda gestão.

“A principal missão é escutar a população de Petrolina. Quem me conhece sabe que não sou muito de gabinete, eu gosto de estar presente nas comunidades, principalmente para escutar e essa é a orientação do prefeito Miguel Coelho. Não adianta a gente chegar nas localidades com os projetos prontos, porque o prefeito no orienta sempre a escutar as comunidades e realmente chegar [atendendo] aos anseios”, afirmou em entrevista ao Nossa Voz desta sexta-feira.

Filho do ex-prefeito Simão Durando, o futuro vice assegura manter vivo o sonho de levar a água tratada para toda a zona rural de Petrolina. “A gente fez, quando eu trabalhei com Fernando Filho, muitas adutoras, fizemos muitas adutoras, muitas perfurações de poços. Mas que isso não chegou ainda a contento em todos os locais”, destacou relembrando da sua atuação à frente da Secretaria de Governo e Agricultura e a entrega da adutora do Mundubim. “Foi uma obra muito gratificante que nos emocionou, a mim e ao prefeito Miguel Coelho”, relembrou. “Essa é uma luta nossa, virar essa página e deixar o carro-pipa na história de Petrolina”.

Miguel na disputa pelo governo

Questionado se o resultado expressivo nesta eleição já o habilitaria a disputa pelo governo do estado, Simão desconversou. “A gente acabou de sair de um processo eleitoral, ainda é muito recente. Acho que ainda existem muitos fatos ainda a serem conquistados. Tem o segundo turno em Recife que também mexe com a composição da política estadual. Há muita água para passar embaixo dessa ponte. No momento certo vai haver uma composição de forças, eles vão conversar sobre o que será melhor para Pernambuco”.

Ciente que assume a prefeitura de Petrolina em uma possível eleição de Miguel a governador, Durando aponta que esse cenário depende uma série de conjecturas para se concretizar.

“O que não dá é para continuar do jeito que está. Se eu perguntar a toda a cidade qual é a obra do governo em Petrolina e qual é a obra do governo do estado no Sertão do São Francisco, no Sertão do Araripe, Itaparica, Arcoverde para cá você não vê uma obra. Acho que está na hora dessa mudança, chegou no limite. O governo do estado poderia ter chegado mais forte e não chegou, está na hora de uma mudança, mas vai ter o momento certo para que essas conversas sejam feitas e as alianças políticas possam se concretizar”.