Secretária fala sobre filas e reclamações do atendimento nos postos de Petrolina

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Secretária executiva de Atenção à Saúde respondeu aos questionamentos dos ouvintes. (foto: Amanda DelVaux/Nossa Voz)

Nesta terça-feira (02) a secretária executiva de Atenção à Saúde de Petrolina-PE, Ana Carolina Freire, respondeu aos questionamentos dos ouvintes do Nossa Voz sobre o atendimento básico de saúde no município. Entre as reclamações estão a pouca oferta de fichas, longas filas nos postos de saúde e falta de médicos.

Sobre o quantitativo de fichas oferecidas nos postos de saúde dos bairros, a secretária executiva explicou que, de um modo geral, todos os dias, são ofertadas 16 fichas: quatro agendadas e 12 para atendimento de urgência. “A gente sabe que não é suficiente, que a gente não consegue suprir a procura. Mas todos são acolhidos e passam por triagem”, explicou.

Outra reclamação é sobre as longas filas em busca de fichas. Tem morador chegando às 3h da madrugada para, sendo que a unidade só abre às 7h. “Não precisa dormir na fila. Se já tá agendado, só precisa chegar às 7 de manhã. Pra quem indo pegar a ficha, a orientação é ir na unidade, que perto da comunidade, a qualquer hora e conversar com a enfermeira”.

Ainda sobre a distribuição de fichas, chegou ao Nossa Voz que nas unidades de saúde, só é dada uma ficha por residência. No entanto, a secretária explicou a situação. “Chegava uma pessoa e pedia quatro, cinco fichas. Nesse caso a gente precisa garantir fichas pra quem na fila de espera também. Não seria justo”, informou.

Reclamações de Atendimento

Ontem no Nossa Voz uma ouvinte relatou que foi mal atendida na unidade do bairro Jardim Petrópolis. “A gente não quer esse tipo de tratamento nas unidade de saúde. (…) Nós trabalhamos com a humanização e estamos fazendo cursos com os profissionais”, afirmou Ana Carolina e garantiu que vai esclarecer o caso.

Unidade Móvel

Em locais como o Residencial Vivendas, que não conta com unidade básica fixa, o atendimento é feito na Unidade Móvel de Saúde. Mas os moradores reclamam que duas visitas por semana, não são suficientes. “Realmente não vai ser suficiente, porque o horário é reduzido. Estamos trabalhando para colocar o atendimento em dois horários. Já para construir uma unidade, é precisa de emenda”, justificou.

Falta de Médico

Uma ouvinte também denunciou que na unidade da Vila Marcela está sem médico. “Estamos hoje com déficit de sete médicos. Estamos contratando, ainda esta semana, mais 3 médicos e aguardando outros quatro. Em relação à Vila Marcela, até amanhã uma médica vai iniciar as atividades na unidade”, garantiu Ana Carolina Freire.