Professores da rede estadual protestam hoje em defesa do piso salarial em Petrolina; greve será realizada dia 26 de abril

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Protesto na Praça do Bambuzinho, Centro de Petrolina. Foto: Gislaine Milca dos Santos

Os professores da rede estadual de Petrolina participaram na manhã de hoje (11) na Praça do Bambuzinho, no Centro de Petrolina, de uma manifestação para reivindicar a aplicação do índice de 14,95% no Piso do Magistério em toda a carreira.

A paralisação foi aprovada em assembleia realizada no dia 28 de março. Em entrevista ao programa Nossa Voz nesta terça-feira (11), o coordenador da regional do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação de Pernambuco (Sintepe), Robson Santos, o Governo do Estado ainda não informou o prazo para o piso ser reajustado em 14,95%.

Robson Santos – coordenador da regional do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação de Pernambuco (Sintepe). Foto: Moacir Santana

“Nós cobramos que o governo aplique 50% a mais no piso salarial para o professor com graduação, aí sim você vai ter uma valorização para os profissionais que têm formação em graduação e as especializações em pós-graduação”, defendeu.

“Nós estamos hoje com uma pauta nacional, da CNTE, inclusive com greve nacional da educação para o próximo dia 26 de abril exigindo que seja cumprido os 14,95% na carreira dos trabalhadores em educação”

Além do piso salarial, Robson informou que a revogação do Novo Ensino Médio também é uma pauta da categoria. ”É um ensino médio que não atende à escola pública, não atende aos nossos estudantes, vindos da classe trabalhadora, porque não dá competitividade a esses estudantes para enfrentar o ENEM por exemplo”. afirmou. 

A segurança nas escolas em Pernambuco foi um assunto agregado à pauta. “ A escola é aberta à comunidade escolar, mas nesse momento, a gente tem que redobrar os cuidados porque não podemos correr o risco de acontecer o que aconteceu na escola em São Paulo”. 

A categoria defende também a reestruturação do Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Pernambuco (SASSEPE).   “Está muito precário e precisa de uma atenção do Governo do Estado para socorrer o sistema de atendimento à saúde do servidor. Nós temos uma categoria bastante adoecida, sobretudo na educação, e quando a gente precisa do tratamento de saúde, de uma consulta médica, não tem porque a clínica suspendeu o atendimento, porque o médico suspendeu o atendimento, porque o SASSEPE não está pagando os honorários devidos”.