Presidente do TCE-PE e diretor da Escola de Contas Públicas falam da importância do conhecimento para evitar que gestores tenham contas rejeitadas

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Foto: Divulgação

O presidente do Tribunal de Contas de Pernambuco, Conselheiro Ranilson Ramos, está em Petrolina participando da segunda edição da Jornada do Conhecimento do TCE-PE. Em participação no programa Nossa de hoje (09), ele afirmou o objetivo do evento. “Que os nossos gestores, sejam prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, servidores, secretários, despertem com com nosso gesto de compartilhar conhecimento, especialmente através da nossa escola de contas, dividindo conhecimento no controle externo, ele precisa ser dividido com os servidores de cada município, e essa é uma das nossas missões. A primeira missão é fiscalizar, é aquela que a sociedade nos olha fundamentalmente, mas é também orientar, e isso a gente vem há quatro anos fazendo essa interiorização do conhecimento nessa segunda jornada”, disse.

“Vamos fazer mais três jornadas do conhecimento em outras regiões, para que a gente alcance o estado todo, dividindo conhecimentos e dividindo sentimentos, lado a lado, de limitações que os gestores de cada município têm, que eles possam dividir com os nossos auditores esse sofrimento. Falo claramente do subfinanciamento do governo federal para a saúde, para a educação, que o governo federal impõe aos nossos municípios, não respeitando o pacto federativo, uma oportunidade de se convergir e discutir o ambiente de cada município, que seja transferida, que seja dado conhecimento ao nosso tribunal. Juntos, tribunal, municípios e gestores, a gente possa encontrar um caminho que efetivamente alcance toda nossa população de Pernambuco”, destacou. 

O diretor da Escola de Contas Públicas de Pernambuco e conselheiro do Tribunal de Contas de Pernambuco, Carlos Porto, ressaltou a importância da realização desses eventos descentralizados para promover o conhecimento para os gestores. “Uma das funções primordiais do Tribunal de Contas é justamente dar os caminhos, os ensinamentos, justamente para evitar que os gestores tenham suas contas rejeitadas. É importante mostrar qual é o melhor caminho para aplicação dos recursos na educação, na saúde, as limitações constitucionais com relação ao pagamento de servidores públicos,  o recolhimento da previdência social, enfim, o Tribunal de Contas tem a sua função fiscalizadora no sentido do julgamento das contas, mas tem também essa função que eu acho primordial e fundamental para os gestores públicos, que é justamente a orientação para a boa aplicação dos recursos públicos”.