PF diz que Bolsonaro cometeu crime em divulgação de documentos sigilosos

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Presidente da República, Jair Bolsonaro, participa da cerimônia de cumprimento aos Oficiais Generais promovidos

A Polícia Federal afirmou que o presidente Jair Bolsonaro teve “atuação direta, voluntária e consciente” na prática do crime de violação de sigilo funcional, que é a divulgação de documentos sigilosos aos quais teve acesso em razão de seu cargo, em conjunto com o deputado bolsonarista Filipe Barros (PSL-PR).

“Os elementos colhidos apontam também para a atuação direta,voluntária e consciente de FILIPE BARROS BAPTISTA DE TOLEDORIBEIRO e de JAIR MESSIAS BOLSONARO na prática do crime previstono artigo 325, §2°, c/c 327, §2°, do Código Penal brasileiro, considerandoque, na condição de funcionários públicos, revelaram conteúdo deinquérito policial que deveria permanecer em segredo até o fim dasdiligências, ao qual tiveram acesso em razão docargo de deputado federal relator de uma comissão no CongressoNacional e de presidente da república, respectivamente, conformehipótese criminal até aqui corroborada”, escreveu a delegada Denisse Dias Ribeiro.

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