Petrolina: Sindilojas critica interdição de lojas e estima mais 1,5 mil demissões em maio

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(foto: Arquivo Nossa Voz)

O presidente do Sindicato dos Lojistas de Petrolina, Sindilojas, Joaquim de Castro comentou no Nossa Voz desta terça-feira (12) a interdição de algumas lojas que, segundo a prefeitura do município, estavam descumprindo os decretos municipal e estadual para conter o Covid-19. No dia seguinte à interdição, o sindicato encaminhou uma nota conjunta com a Câmara de Dirigentes Logistas (CDL) repudiando a ação no Centro de Petrolina.

“A gente repudiou não é o ato em si, porque na realidade a gente concorda que tem que cumprir os decretos. Eu acho que as medidas podiam ser mais flexiveis para atividade econômica não parar totalmente, mas haver o combate ao vírus através de outras ações, como o uso obrigatório de máscara, que só agora tá sendo adotado, poderia ter sido adotado lá atrás”, criticou.

Para o presidente do Sindlojas, “algumas ações poderiam ter sido inplementadas e funcionar isso apenas ter usado como como orientação e não como punição porque é bem mais fácil uma pessoa que tem uma renda estar em casa e saber que tem de onde tirar seu sustento. É diferente de outra pessoa que tá em casa olhando para o tempo e não vê nenhuma prespectiva, não vê nada pra ele cobrir as suas necessidades” e classificou como excessiva a ação do município. “O excesso que eu vejo é apenas esse que ao invés de continuar orientando, fechar, lacrar a empresa”, justificou Castro.

Desemprego

Para Joaquim de Castro, o isolamento pode gerar o fechamento de muitos negócios na cidade. “Já está há quase 50 dias fechados. Então, é natural que as pessoas procurem formas de sobreviver. (…) tanto do lado do consumidor, quanto do lado do empresário. (…) Um negócio que fecha por 50 dias, o risco dele não sobreviver é muito grande”, analisou.

Ainda segundo o representante dos lojistas, A estimativa é de mais desemprego. “Nós tivemos no mê de abril entorno de 2 mil demissões e com o retorno das férias coletivas de abril, agora no mês de maio, mais 1.500 pessoas poderiam ser demitidas. Nós não temos com confirmar isso, só no final do mês que a gente tem condições de levantar e ver se isso aconteceu”.