Petrolina registra queda de 23% nas ocorrências semanais da Covid-19, diz prefeitura

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(foto: Jonas Santos/ divulgação PMP)

Após nove semanas de crescimento, Petrolina fechou um ciclo de sete dias com menos casos que no mesmo período de tempo antecedente. No último sábado (29), o município fechou a semana totalizando 61 casos confirmados, 19 diagnósticos a menos que entre os dias 17 e 23 de maio.

Os dados do Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus de Petrolina mostram uma queda de 23% nas ocorrências. O número de óbitos também não teve crescimento. Dois pacientes faleceram tanto na última quanto na penúltima semana de maio.

O primeiro caso de coronavírus em Petrolina foi registrado no dia 23 de março. De lá para cá, foram superadas 10 semanas de convívio com o vírus na cidade. Foram nove semanas com números crescentes nas ocorrências, indicando uma tendência de epidemia. Apenas a última semana de maio apresentou um movimento de estabilidade de casos com viés de queda.

Para o prefeito Miguel Coelho, a notícia traz esperança, reforça a justificativa para reabertura gradual da economia, mas está longe de ser o fim da pandemia. “Já tínhamos diversos indicadores de estabilização da propagação do vírus na cidade. Agora é um novo sinal positivo, pela primeira vez, temos um horizonte de queda”, ressaltou Miguel.

Queda na ocupação da UTI é referente ao número de leitos ocupados nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTI). A rede pública administrada pela Prefeitura de Petrolina e o Governo do Estado teve redução nos dados de ocupação de vagas. O município já teve 75% dos leitos públicos de UTI ocupados. Agora, o índice é de 66,6%. Do total de vagas, apenas 20% é ocupada por moradores de Petrolina; 40% é utilizada por pacientes da Bahia; e 6,6% por pessoas de outros municípios de Pernambuco.

Segundo a prefeitura, em termos de comparação com outros municípios, a situação de Petrolina é mais tranquila no momento. Cidades como Caruaru, Jaboatão e Recife apresentam um cenário mais difícil de lidar pelo volume maior de pacientes na UTI. “Esse é um ponto crucial no enfrentamento ao coronavírus. Quando a UTI da rede pública fica próxima da lotação, isso pressiona o sistema de saúde. Felizmente, em nenhum momento ficamos perto do colapso”, explicou o prefeito.