“Nós não temos lado político, nosso lado é o servidor”, rebate Walber Lins sobre discussões na Câmara de Vereadores

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A Câmara de Vereadores de Petrolina aprovou, na sessão ordinária de ontem (17), o percentual de 10,5% de reajuste salarial dos servidores. Em entrevista ao programa Nossa Voz, os representantes Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Petrolina (Sindsemp) afirmaram que a aprovação foi bem aprovada pela categoria durante uma assembleia geral. 

“Na realidade, o projeto como um todo, atendeu ao que foi aprovado em assembleia. Não podemos deliberar sem aprovação da assembleia. Mas isso não quer dizer que a pauta encerrou, que a mesa de negociações foi fechada, pelo contrário, nós estamos avançando nisso”, contou o presidente do Sindsemp, Walber Lins. 

Ele completou que as duas pautas importantes para a classe foram acatadas.  “Esse reajuste não será somente no salário base, mas sim na gratificação de meta e na sua salubridade”.

Apesar da evasão de servidores durante a sessão da Câmara, Walber contou que  os trabalhadores estão empenhados em avançar nas negociações. “O servidor não compareceu em massa para protesto, tivemos 30 servidores na câmara,  um mínimo de 1%. A maioria absoluta concorda com o que foi aprovado, mas claro, nós não paramos com as mesas de negociações, que estão sendo conduzidas, estamos buscando avançar”, informou. 

Durante as discussões na plenária, Gilmar Santos (PT), questionou os parlamentares sobre os dados e que a Casa  “deveria minimamente ter os dados contábeis, para que pudéssemos realizar um debate justo”. Walber Lins, afirmou na entrevista que discorda com as falas do vereador e que ele deveria se preparar mais para recolher informações.   

“A gente tem o portal da transparência e uma série de situações que ele pode ter acesso. Então, esperar receber informações para um agente fiscalizador, me desculpa, é uma situação que precisa avançar. Hoje, o sindicato não é mais elementar, é um sindicato que entra com propostas na lei orçamentária, que avalia concretização de receita e vai afundo nas receitas nos municípios […] Precisa se apropriar mais da legislação, se apropriar das  portarias ministeriais, com a estimativa de recursos destinados e da concretização de receitas”, rebateu.