Mulher, sinônimo de superação: Leciane Lima fala sobre vencer o câncer e como vem inspirando outras mulheres através da escrita

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“O câncer tem medo de gente otimista”, foi com essa frase que a jornalista, Leciane Lima, conhecida cariosamente por Leca Lima, foi acolhida na sua primeira consulta para o tratamento de um câncer Linfoma. Com a fé estampada nos olhos e a apreensão rondando a sua cabeça, ele teve forças para vencer a doença e compartilhar nas redes sociais suas rotinas, vitórias e ser uma fonte de incentivo para tantas outras pessoas que acompanhavam,  criando uma verdadeira rede de apoio e empatia. 

Em 2018, os primeiros indícios do câncer começaram a surgir durante a gravidez, quando sentia gradualmente dores no joelho, o que passou despercebido de ser algo mais sério. “Quando eu tive bebê, fiz o exame de imagem e continuei dizendo que era o joelho. Fui ao ortopedista, especialista  em pé e mão, então ele suspeitou. Eu reclamava do joelho, mas o problema era na tíbia, na imagem ele identificou que tinha alguma coisa muito séria. Ele disse que suspeitava de um câncer, mas ele não tinha certeza, até porque ele não era especialista”, contou a jornalista. 

Para ter certeza das dúvidas do médico, Leca foi encaminhada para Recife e teve a sua primeira consulta com um  ortopedista oncologista, que comprovou que era realmente um câncer e que precisava correr para saber que tipo era.

Após diversos exames, foi confirmado o Linfoma, um tipo de câncer que surge no sistema linfático, entre o conjunto composto por órgãos e nos tecidos que produzem as células responsáveis pela imunidade e vasos que conduzem estas células através do corpo. Apesar do nome causar apreensão, o linfoma tem altas chances de cura, em estágio inicial apresenta 80% de chance de cura, diagnosticado em estágio avançado, a  cura é de cerca de 40%. 

Aos 38 anos de idade, com uma filha pequena e fragilizada do período pós parto, Leca Lima compartilha como encarou o câncer na sua vida.  “Hoje eu me sinto segura e sei que isso aconteceu para que eu tivesse essa missão de ser referência de fortaleza para outras pessoas. Todas as pessoas quando recebem o diagnóstico é justamente essa: eu vou morrer. Eu já comecei a ligar para as pessoas para saber quem ficaria com a minha filha. As coisas só começam a clarear quando começamos a entender a doença”, contou. 

Com mais de 13 mil seguidores no instagram, Leca usou a sua persuasão de vencer para o mundo através das redes sociais e da escrita . “Eu entendi que precisava abrir a minha rotina com outras pessoas para elas entenderem que é possível passar pelo desafio do câncer e superá-lo”, explicou a escritora. 

A jornalista é fortaleza para diversas pessoas, mas para ela, a sua força estava na  filha e no otimismo.  “A minha fortaleza foi Maria Laura, ela era muito pequena. Eu não conseguia conceber a ideia de que ir embora e deixá-la tão pequeninha.  Eu escolhi ser otimista, eu escolhi ajudar outras pessoas. A gente tem que buscar motivos para nos fortalecer. Eu já tinha uma conexão com Deus, mas neste momento de angústia, entreguei minha vida a Deus”, explicou Leca. 

Para partilhar as suas experiências na superação ao câncer, Leca Lima  já publicou duas coautorias e irá lançar no próximo mês, a terceira no livro ‘Eu Sobrevivi ao Câncer’. Atualmente é jornalista na TV Grande Rio,  executiva editorial da Vale Editora e editora chefe da Revista Mazalti. 

Projeto ‘Mulher, sinônimo de superação’

A Grande Rio FM, entre os dias 7 e 11, estará entrevistando mulheres para contar a sua história de vida e experiências únicas. Durante a programação, você irá conhecer relatos de superação, alegria e inspiração, além de poder ganhar prêmios com os sorteios. 

Confira as fotos da entrevista com Leca Lima: