Manifestantes dizem “não” à reforma da previdência em Petrolina

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Concentração foi na praça do Bamburzinho. (foto: Josélia Maria)

Movimento sociais, partidos políticos, centrais sindicais, trabalhadores e trabalhadoras estão promovendo hoje (22) em Petrolina-PE uma mobilização contra a Reforma da Previdência. O grupo, que percorre as ruas do centro da cidades, é contra o projeto do Governo Federal, que está em tramitação no Congresso Nacional.

De acordo com o texto, a reforma vai aumentar o tempo de contribuição dos trabalhadores, passando a idade mínima de 65 anos para aposentadoria de homem e mulher, idade mínima de 60 anos para trabalhador rural e professor, limita acúmulo de pensão e aposentadoria com desconto progressivo, e pensão por morte prevê cota familiar de 50% mais 10% por dependente, entre outros danos a direitos conquistas com as lutas dos trabalhadores.

Para o presidente do sindicato dos trabalhadores municipais de Petrolina, Valber Lins, a reforma como foi proposta vai ser projudicial para váras categorias. “Vai atingir aposentados, produtor agrícola, trabalhador rural, pessoas com deficiência, pensionistas. então toda pessoa que depende de benefício derivado da previdência vai ser atingido por essa reforma”, afirmou.

O presidente do sindicato dos bancários, Augusto Ribeiro, bancários. “É o prejuízo maior que é pela mudança brusca da idade e pelas alterações da aposentadoria. (…) Estão querendo rasgar a Constituição para entrar em um regime capitalista, onde não existe condições de atender o social”, comentou.

O deputado esteve no Nossa Voz e comentou sobre a Reforma da Previdência. (foto: Milena Pacheco/Nossa Voz)

Antes do protesto, o deputado federal, Danilo Cabral (PSB) participou do programa Nossa Voz e afirmou que a Reforma da Previdência é pior do que a proposta enviada pelo ex-presidente Temer. “Na sua essência, ela quer botar as pessoas pra trabalhar mais e ganhar menos. ela amplia o tempo de serviço e o tempo de contribuição, reduz o valor dos benefícios, e quer pegar todos os recursos acumulados através da previdência, querendo remanejar para gestão do sistema financeiro. E por trás disso, penalizando a parcela mais vulnerável da população brasileira”, comentou Danilo Cabral.