Jornalistas vão debater o impacto do assassinato de George Floyd na grande mídia brasileira

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(Foto: Divulgação)

Nos dias 24 e 26 de novembro, das 19 às 21 horas, as jornalistas, professoras e integrantes do Conselho Municipal pela Igualdade Racial de Juazeiro/BA (Compir) coordenam o mini-curso “Midia e racismo após o assassinato de George Floyd”. A iniciativa faz parte do projeto de Formação Novembro Negro – Comunicação, Racismo e Direitos Humanos, organizado pela Frente Negra do Velho Chico e Compir.

De acordo com as jornalistas “nesse curso, nosso propósito é contribuir na formação de telespectadores/as críticos/as e alertas ao racismo veiculado na grande mídia. Aliás, foi essa criticidade que levou, pelo menos, duas emissoras – Globo News e CNN – a fazerem alguns ‘ajustes’ internos”. O curso recorrerá a metodologia de estudo de casos e aos pressupostos da Análise Crítica do Discurso.

George Floyd, 46 anos, foi cruelmente assassinado em Minneapolis, estado de Minnesota (EUA), na 2ª feira, 26 de maio deste ano. A imagem do policial branco, Derek Chauvin, sufocando Floyd com um dos seus joelhos foi um estopim à luta antirracista. Por mais de 10 dias foram registrados protestos em várias cidades norte-americanas e em outros cantos do mundo.

Infelizmente, poucos dias antes da realização desse curso o mundo foi chocado com outro assassinato racista e cruel. Agora, no Brasil, em Porto Alegre/RS, quando em 19 de novembro, véspera do Dia Nacional da Consciência Negra (20), João Alberto Silveira Freitas, 40 anos, foi brutalmente assassinado no Carrefour, por um segurança e um PM.