Em conversa com a PM, comerciantes e comerciários cobram o direito à manifestação

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(Vídeo: Reprodução/WhatsApp)

Além das lojas localizadas na Avenida Souza Filho, comerciantes e comerciários de outros pontos do Centro de Petrolina também aderiram a manifestação. Buscando garantir o direto de trabalhar, eles permaneceram em frente aos estabelecimentos empunhando faixas e cartazes, contestando o Decreto Estadual n° 50.433 de 15 de março de 2021, que determina a interrupção por 11 dias das atividades não essenciais em Pernambuco. Algumas lojas deixaram as portas parcialmente abertas (meia porta) e nesses casos houve abordagem dos policiais militares que estavam em operação no local visando o cumprimento das medidas impostas do Governo do Estado.

Os integrantes dos efetivos presentes nas ruas, solicitaram que todos os comércios estivessem completamente fechados como rege o decreto. Entretanto, os manifestantes da Rua Souza Júnior asseguraram não receber clientes e assim estariam de acordo com o que foi estabelecido. “A nossa loja não está aberta para atendimento, mas o direito a manifestação não foi cerceado. E nós estamos aqui simplesmente protestando”, afirmou uma das integrantes do protesto.

Buscando evitar uma intervenção mais enérgica, os manifestantes optaram por dar as mãos protegendo a entrada da loja. Nesse momento, uma mulher questionou a ausência da fiscalização para evitar as aglomerações em festas clandestinas realizadas na cidade. “Cadê essa fiscalização na política, que não teve? Cade a fiscalização do final de semana para aquelas pessoas que eram irresponsáveis que proliferaram esse vírus? Porque o comércio não fez isso. Foram os irresponsáveis que saem nos finais de semana. Nós só queremos trabalhar. Ninguém vê o policiamento no final de semana fiscalizando abordando os bares.

Além das mobilizações em frente aos estabelecimentos, os manifestantes também colheram assinaturas da população em apoio à reabertura do comércio de Petrolina.