Com a inflação controlada, o cenário socioeconômico no Brasil mudou drasticamente em 25 anos, desde a estabilização da moeda. Mas em um país em que 13,4 milhões de pessoas estão procurando emprego e outras 4,8 milhões já desistiram de conseguir uma vaga, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é difícil que alguém considere o problema do mercado de trabalho resolvido.
Em 1994, com o Plano Real, a prioridade era domar a inflação. Com preços altos e reajustes diários, os salários rendiam cada vez menos, e a situação dos trabalhadores era precária e instável, principalmente a dos mais pobres.
Na época do plano, com a situação monetária e a inflação fora de controle, a prioridade era, naturalmente, estabilizar a moeda. Agora, o Brasil precisa retomar o que foi deixado para depois em busca daquele objetivo.
Para entrar na rota de crescimento, única opção para que o país gere emprego, é preciso aprovar reformas, defendem especialistas. “A única forma de garantir o crescimento econômico sustentável é aprovando as reformas em discussão: Previdência, tributária. Não tem nenhuma outra forma e não tem milagre”, diz o economista-chefe da Genial Investimentos, José Márcio Camargo. (Fonte: Diario de Pernambuco)
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