“Conseguimos montar uma chapa sem tapa-buracos”, diz Marília Arraes ao falar sobre as pesquisas

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Primeira colocada nas pesquisas de intenção de votos para o governo de Pernambuco, Marília Arraes (SD) afirmou em entrevista ao Nossa Voz desta terça-feira (16) que não se deixa levar pela opinião dos adversários. Segundo a candidata, desde quando deixou o Partido dos Trabalhadores para viabilizar sua campanha à governadora, ela é vítima de uma campanha de descredibilização que nunca surtiu efeito. 

“Diziam primeiro que eu não era candidata a governadora, diziam que eu ia ser candidata a deputada federal, mas nós conseguimos essa oportunidade, conseguimos a confiança  de um partido nacional para que a gente tivesse tranquilidade de conduzir esse projeto para o governo do estado. Então, desde março conseguimos essa possibilidade e lançamos a pré-candidatura. Depois diziam que eu só tinha uma semana para montar a chapa e não conseguiria montar a chapa de deputados estaduais e federais. Hoje nós temos chapas muito competitivas”, afirmou, assegurando que seu grupo vai eleger três deputados federais e seis ou sete deputados estaduais. 

“Falaram que eu não conseguia agregar outras forças. Somos  a chapa que mais conseguiu agregar pessoas que  pensam diferente convergindo em prol de Pernambuco. Temos o senador André de Paula, que sempre foi uma pessoa da centro-direita, ligado a Marco Maciel e fizemos essa união assim como o ex-presidente Lula está fazendo com Geraldo Alckmin, por exemplo, como ele fez lá atrás com José de Alencar, como Arraes fez com Farias. Então unimos uma chapa que não é de iguais, inclusive com deputados federais que, se fossemos candidatos a deputados federais renovaríamos o mandato tranquilamente”. 

Reforçando a unidade do seu grupo, a candidata ao governo ainda descartou o reconhecimento público a aliança formada entre o PT e o PSB em Pernambuco, o que coloca o ex-presidente Lula no palanque de Danilo Cabral. “Conseguimos montar uma chapa sem tapa-buracos, nossa chapa é de gente que está se colocando à disposição de Pernambuco. Depois disseram que eu desidrataria em um mês, não desidratamos. Depois disseram : “Quando o presidente Lula vier, ela cai”. A gente fez foi subir. Então, essas coisas que dizem, que não levo em consideração não”. 

Questionada se teria preferência sobre quem enfrentaria em um segundo turno, Marília Arraes é evasiva. “O que eu faço é trabalhar, pelo povo de Pernambuco, escutando as pessoas, com essa proximidade com as pessoas que a gente tem. Em relação a escolher adversário, eu não escolho adversário. Eu acho que a gente precisa ter um foco, uma meta. Tem gente que está muito preocupado com o dia 02 de outubro, como fosse se acabar o mundo. Eu não, considero o dia 02 de outubro o primeiro dia de trabalho que a gente vai ter. Esse processo para chegar até a eleição faz parte e é importante para a democracia, mas a gente tem que pensar como é que vamos recuperar Pernambuco juntos”.