Com um partido na base de Miguel e outro barrado, Petrolina tem duas pré-candidaturas a menos

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(Foto: Reprodução)

Como acontece todos os anos, a lista dos possíveis candidatos a prefeitura de Petrolina já começou a reduzir. Inicialmente a cidade tinha oito pré-postulantes e dela, dois declinaram. Não por vontade própria, mas por imposição partidária.

Começou pelo Podemos, onde o presidente do seu diretório municipal, Sargento Quirino, recebeu a ordem da executiva nacional para não registrar candidatura majoritária pela legenda. Ao anunciar tal decisão no Nossa Voz, o ex-vereador negou que tivesse tal intensão, porém, em entrevista anterior revelou estar disponível para receber o apoio do governador, Paulo Câmara, na disputa eleitoral.

“Não venho brigar por candidatura. Mas a questão é o seguinte: Tenho conhecimento da cidade. Não preciso colocar o Google no meu celular para me dirigir a nenhuma comunidade, muito menos no interior. Se formos chamados para essa candidatura, estaremos prontos para ajudar na construção disso”, afirmou ao NV no último dia 30 de julho.

Na última terça-feira (18), Quirino deu outra versão após ter conhecimento da situação do Podemos em Petrolina. “O senador, Fernando Bezerra foi à direção nacional pedir pelo amor de Deus que aqui não lançasse a candidatura majoritária. O Podemos não vai retirar candidatura majoritária porque ela nunca foi posta”, argumentou.

Questionado sobre as conversas entre Miguel Coelho (MDB) e o presidente estadual do seu partido, o deputado federal, Ricardo Teobaldo, Quirino assegurou ser impossível apoiar a candidatura à reeleição de Coelho. “Secretário estadual, Lucas Ramos está resolvendo essa questão estadual do Podemos com muita tranquilidade”.

PV

Na última terça-feira, o pré-candidato à reeleição, o prefeito Miguel Coelho (MDB) formalizou o apoio PSDB e PV. O segundo em especial tinha como postulante a candidatura majoritária, o policial civil, Deomiro Santos. Mesmo com a decisão, ele afirmou a uma rádio local não ter recebido com surpresa a tal arrumação. Com a retirada da pré-candidatura a prefeito, é provável que Deomiro volte a disputar uma vaga na Câmara de Petrolina.

Após a confirmação da permanência das legendas em sua base, Miguel Coelho exaltou a soma de forças. “São dois partidos importantes, que já caminham conosco e tem sido parceiros importantes nesse processo de resgate do orgulho petrolinense. Sempre dizemos que nosso trabalho é somando forças, unindo lideranças e bons projetos para oferecer o que o povo de Petrolina exige”, resumiu.