Alimentação pode ser aliada na convivência com o HIV

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Nutricionista explica a importância de dieta balanceada para pessoas soropositivas 

O mês de dezembro movimenta discussões sobre uma temática indispensável à comunidade, a Campanha Nacional de Prevenção ao HIV e à AIDS. Apesar do assunto suscitar campanhas que estimulam a prevenção, bem como debates a respeito do cuidado antes e/ou após um diagnóstico positivo, pouco se discute sobre a importância do papel da alimentação na convivência com o vírus e/ou com a Síndrome. E é preciso estender essa discussão para além dos grupos relacionados à temática.  

A alimentação balanceada e saudável pode ser uma grande aliada no convívio com o HIV e, também, no tratamento da AIDS. Por meio de um cardápio adequado, o organismo de uma pessoa soropositiva é capaz de absorver a energia necessária para reforçar a imunidade, tendo, assim, menos chances de ficar vulnerável e exposta a infecções, e podendo suportar os efeitos colaterais dos medicamentos antirretrovirais.

A nutricionista e professora da UNINASSAU Petrolina, Caline Alves, explica que o consumo diário correto de frutas, verduras, legumes e proteínas é uma das principais medidas para manter o equilíbrio alimentar desse grupo. “Alimentos naturais, ricos em fibras, minerais e vitaminas, como hortaliças, grãos, carnes e aves fortalecem o sistema imunológico e diminuem a probabilidade do aparecimento de doenças crônicas, como as renais, cardíacas e a diabetes”, esclarece.  

Caline aconselha, ainda, a declinar alimentos industrializados, como biscoitos, sorvetes, temperos prontos, macarrão instantâneo entre outroas, que são, segundo ela, normalmente ricos em sódio, açúcar, conservantes e gorduras. Além disso, a profissional alerta sobre a importância de evitar o sedentarismo. “Aliada à alimentação equilibrada, deve-se perpetuar uma rotina de atividades físicas, tanto para a manutenção do peso saudável, pois manter essa constância pode reduzir a perda de massa muscular e o ganho de gordura, quanto para melhorar os sintomas de indisposição e fadiga”, conclui.  

(Ascom)