“A gente pede não só o reconhecimento com tapinhas nas costas, mas com salário digno também”, diz profissional sobre a paralisação nacional da enfermagem

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Com cartazes, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, realizam, nesta quinta-feira (7), um protesto no centro de Petrolina (PE). A Ação marca a paralisação nacional, de 24 horas, em prol da aprovação da PL 2564/20 e conta com o apoio do Sindicato Estadual de Enfermagem de Pernambuco (SEEPE) e Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Pernambuco (SATENPE). Em entrevista ao programa Nossa Voz, a categoria afirma que o movimento é pela valorização profissional e respeito aos serviços prestados.

“Durante a pandemia estivemos na linha de frente, fomos chamados de ‘anjos’, ‘protetores’, com tapinhas na costa, mas  o reconhecimento do nosso trabalho, um piso salarial digno não existe. Temos diversos enfermeiros no país recebendo um salário mínimo”, conta a enfermeira Luzineide.

De acordo com o projeto, o valor inicial para os enfermeiros será de R $4.750, a ser pago nacionalmente pelos serviços de saúde públicos e privados. Em Pernambuco, além de Petrolina, os municípios como Recife, Paulista, Petrolina, Salgueiro e Garanhuns também aderiram à paralisação. 

Segundo a secretaria de saúde de Petrolina os serviços ofertados pelas UBSs estarão suspensos, havendo apenas a aplicação de vacinação contra a COVID-19 com 50% do efetivo. Na sexta-feira (8), o atendimento acontecerá normalmente.