Os dois policiais militares mortos em Camaragibe, no Grande Recife, em uma operação seguida por uma série de assassinatos, foram ao local após uma denúncia de que um homem estava em cima da laje de um imóvel no bairro de Tabatinga “dando tiros para cima em uma comemoração”, segundo a polícia militar.
A informação foi divulgada pela Secretaria de Defesa Social (SDS) de Pernambuco, neste domingo (17), em resposta a questionamentos do g1. Ao todo, oito pessoas foram mortas em menos de 24 horas; seis delas, membros da mesma família.
Ainda de acordo com o governo, Alex da Silva Barbosa, de 33 anos, tinha uma arma de mira a laser e, ao ver os policiais se aproximando do imóvel, atirou na cabeça de ambos.
A Secretaria de Segurança não confirma que o homem dava tiros para o alto era Alex. Ele era CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador), não tinha antecedentes criminais e usava uma arma registrada.
Familiares mortos
Perto das 2h da sexta (15), homens encapuzados atiraram em três irmãos do suspeito, no mesmo bairro em que ocorreu o tiroteio:
- Agata Ayanne da Silva, de 30 anos, que transmitiu o crime pelo Instagram;
- Amerson Juliano da Silva, de 25 anos;
- e Apuynã Lucas da Silva, de 25 anos.
No vídeo que Agata fazia, é possível ver que eles não ofereciam resistência no momento em que foram alvejados. Ela e Amerson morreram no local. Apuynã foi levado para o Hospital da Restauração, onde faleceu.
Na manhã da sexta, a mãe de Alex, Maria José Pereira da Silva, e a companheira dele, Nathalia Campelo do Nascimento, 27 anos, foram encontradas mortas num canavial de Paudalho, município da Zona da Mata Norte.
De acordo com a SDS, ainda não se Nathalia era oficialmente casada com Alex.
Às 11h do mesmo dia, Alex foi localizado pelas buscas da Polícia Militar em Tabatinga. Ele trocou tiros com os policiais e foi morto. Dois PMs ficaram feridos: um no braço e outro no pescoço.
Fonte: G1