Wenderson defende ações enérgicas de combate a violência em Petrolina e dispara: “Vagabundo bom, é vagabundo morto”; Gilmar responde

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Sensibilizado pelos problemas enfrentados pela população de Petrolina diante dos constantes roubos, assaltos e arrombamentos a estabelecimentos comerciais, ocorridos em diversas áreas da cidade, o vereador Wenderson Batista solicitou o reforço do policiamento e ações do poder público municipal, a fim de barrar a onda de violência que assola a cidade. 

“Passou dos limites. Eu faço um apelo ao meu prefeito. Ele tem o programa Bora Petrolina para levar os serviços sociais para as comunidades, um baita de um exemplo. Agora, temos que criar o Simbora Segurança. Pau nas orelhas de vagabundo, enterrar o que for possível. Oxente, vagabundo bom, é vagabundo morto. Não justifica, a gente abrir as redes sociais e ver as imagens dos comércios arrombados, das residências arrombadas. Não justifica, a gente ouvir num programa de rádio o povo metendo o cacete em tudo que é órgão. As pessoas são desavisas e culpam o vereador. Eu queria ter o poder, mas eu não ando armado, para poder sair pegando esses vagabundos e descendo o cacete, o sarrafo, o que for possível”, afirmou Batista. 

Ele ainda demonstrou sua indignação por ter reconhecido o suspeito de ter depredado seu escritório circulando livremente pela cidade, enquanto ele teve que arcar com os prejuízos. “Nós temos que convocar o Ministério Público, a Justiça, chamar o dr. Helder, eu vou lá pessoalmente, chamar a OAB, temos que fazer uma força-tarefa. Não justifica a gente estar perdendo para esse comboio de vagabundo. E como eu disse anteriormente, direitos humanos não tem nada a ver com essa ação. Porque são os direitos básicos aos quais todos têm direito, como saneamento, acesso à escola, segurança. Agora, essas moleques, vagabundos noiados, doentes, ou vão presos ou vão ter que ser colocados para fora como tem cidades do Sul onde os prefeitos já estão tomando essas atitudes, dando treinamentos e dando os documentos com a alternativa de que se querem ficar na cidade vão ter que trabalhar, se não estão colocando para fora”. 

Batista ainda defendeu ações enérgicas de combate a violência, a exemplo da premiação com medalha e aumento de salário para os policiais que executarem os bandidos. “O que não pode é o policial sair para nos defender a gente, para fazer a segurança da nossa sociedade e não voltar para casa. Como foi o caso do policial civil, no Rodeadouro, que foi assassinado. Um dos policiais mais preparados. Aí ficam aqui passando a mão, alisando? Tem que descer o pau mesmo, tem que largar bala mesmo. Vagabundo bom, é vagabundo morto”.  O vereador ainda mandou recado para aqueles que “passam pano” em meio ao quadro de violência. “E os que são bonzinhos e passam o pano, que defendem certas coisas, metam a cara, pegue esses vagabundos e levem para suas casas, seus órgãos”, alfinetou. 

O vereador, Gilmar Santos, pareceu ter comprado a indireta e não se calou diante do pronunciamento de Wenderson Batista. Fazendo a conexão entre as necessidades básicas da população, que segundo ele, muitas vezes não são atendidas, como no caso do acesso à saúde, Santos reforçou o orçamento previsto para Petrolina este ano (R$ 1,7 bilhão) e questionou quem seria o verdadeiro “vagabundo”, neste contexto. “A gente precisa dominar quem são os vagabundos. Quem é vagabundo? É só quem tá promovendo a violência no dia a dia, ou tem os vagabundos que não investem dinheiro público, onde deveria se investir, para evitar a violência? Os bandidos são apenas aqueles que estão atormentando as famílias no dia a dia e que devem ser punidos, ou os maiores bandidos, os vagabundos são aqueles que não investem o dinheiro do povo como deveria ser investido? E ainda ficam outros tentando acobertar a vagabundagem. A gente precisa dar o nome correto: Quem é vagabundo? São aqueles que pegam o dinheiro do povo e não apresenta com transparência e ainda vai ter gente aqui nesta casa tentando bancar o salvador, estimulando, não a cultura de paz, mas a cultura de violência”, rebateu.