Sintrab denuncia falta de EPIs para servidores em Juazeiro e dispara “Secretária se comporta como um risco a saúde pública”

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A presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde em Juazeiro, Telma Marineide, denunciou através do programa Nossa Voz, nesta sexta-feira (24), a secretaria de saúde de Juazeiro, por negligência com os servidores. De acordo com ela Fabíola Ribeiro é um risco a saúde a pública”.

Entre as principais reclamações, estão a falta de EPIs, e condições de trabalho para os servidores. De acordo com Telma, a secretária Fabíola Ribeiro nega-se a reunir-se com os servidores. “Os profissionais da Zona Rural optaram por uma paralisação dia 13, e pediram cobertura, embora essa decisão não tenha partido do sindicado e a gestora impediu a entrada de diretores na sua sala e foi bem clara quando disse que não aceitaria sentar com o sindicato. Ela fez uma aglomeração com pessoas da gestão e os servidores ficaram de fora. Quando saíram da reunião, soubemos que tudo tinha sido resolvido de forma irresponsável”.

Segundo ela, os servidores cobram EPIs, Higiene nos carros que conduzem os servidores a Zona Rural. “Os servidores relatam, que o mesmo transporte da vigilância que colhia o material contaminado, sem nenhuma limpeza leva esses profissionais para o interior. Inclusive a profissional que testou positivo para o coronavírus viajava nesse carro, e isso causou aos servidores um pânico geral”, conta.

Telma Marineide, denuncia que secretária além de não comprar EPIs, com a justificativa que não está conseguindo encontrar, não disponibiliza, água para beber, toalhas, água sanitária, sabão, papel higiênico. “Falta dignidade para os servidores, como se não bastasse querem tirar a vida, esses profissionais infectados põem em risco a saúde dos pacientes”.

De acordo com a presidente, a denúncia já foi formalizada no Ministério Público. “A secretária não desce do palanque e trata o assunto como se tivéssemos fazendo politicagem. A gente solicitou essa reunião em caráter de urgência é porque não tem como esperar eles quando decidirem, porque a gente vai aos hospitais não pra colocar em risco, mas para salvar vidas. É uma luta pela vida, finalizou”.