Servidores fazem protesto defesa do SASSEPE: “Há atendimentos suspensos por falta de pagamento do Governo do Estado”

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Servidores denunciam a equipamentos, insumos básicos e medicamentos para o atendimento dos pacientes. (Foto: Reprodução)

Funcionários públicos estaduais realizam protesto nesta quinta-feira (07) para cobrar melhorias no Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores de Pernambuco (SASSEPE). Em Petrolina, a mobilização acontece às 09h em frente a sede do Instituto de Recursos Humanos do Estado (IRH), localizado ao lado da Secretaria Municipal de Saúde.

Segundo a nota divulgada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Pernambuco, mais de 180 mil beneficiários do plano estatal, vem denunciando a desassistência no acesso às consultas especializadas, exames, cirurgias e demais procedimentos previstos na assistência contratada.

“Há registros de inúmeros atendimentos suspensos por falta de pagamento por parte do governo. Muitos pacientes, principalmente idosos/as com procedimentos de urgência, estão com o tratamento prejudicado sendo submetidos/as a longas esperas. Crianças estão sem o acesso básico aos pediatras”, relata o texto encaminhado à imprensa.

Ainda de acordo com o Sintepe, a rede própria do Sassepe conta apenas com 15 unidades ambulatoriais em Recife e no interior do estado, além do Hospital dos Servidores, que “funciona em condições estruturais extremamente precárias, com a falta de equipamentos, insumos básicos e medicamentos para o atendimento dos pacientes”.

A nota ainda aponta que há débitos do plano de saúde com os profissionais credenciados e fornecedores “em patamares elevadíssimos”. “O caixa do SASSEPE encontra-se mais que defasado, considerando a necessidade de assistência para mais de 180 mil vidas”, completa a nota que também destaca os valores pagos mensalmente. Do total da arrecadação feita pelo convênio, 70% é custeado pelos servidores e 30% pelo governo.

Diante disso, os integrantes das entidades representativas do funcionalismo público estadual solicitam uma reunião com o governador Paulo Câmara, para tratar desta situação.