Realidade que não muda: comerciantes da Sete de Setembro prometem fechar avenida

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Uma das principais Avenidas de Petrolina (PE) é a Sete de Setembro. A rodovia teve início de sua duplicação em janeiro de 2018. Foram construídas quatro pistas na época e dois viadutos: duas principais e duas locais. Um investimento de quase R$ 7 milhões. O corredor é um eixo estratégico para conexão na entrada e saída da cidade, além de dar acesso a mais de dez bairros como José e Maria, Areia Branca, Dom Malan, Centro, Caminho do Sol, Vila Eulália, Jardim Maravilha e Gercino Coelho.

Nesta sexta-feira (18), mais uma vez, a reportagem do Nossa Voz foi acionada por comerciantes para ouvir as demandas dos logistas no local. O mal cheiro, esgoto estourado e muita lama, é o cenário de um cotidiano devastado por uma água suja acumulada nas canaletas entupidas. A situação já se arrasta por mais de 4 meses.

Débora Lima, desabafou que há 4 meses vem denunciando o desgaste que está sofrendo. “Os clientes chegam aqui e eu fico constrangida, com vergonha por causa do esgoto que escorre na porta da loja. Isso é complicado, essa realidade tem que mudar. A Compesa só diz que vai verificar, que vai resolver e nada acontece. Estamos mobilizando a imprensa para ver se os órgãos competentes tenham alguma posição”.

Os estabelecimentos ficam localizados no bairro Jardim Maravilha, nas proximidades que dá acesso ao bairro Outo Preto. O histórico de estouramentos de boca de lobo faz parte da rotina dos logistas e dos clientes. Vital Araújo contou que essa situação precisa ser resolvida. “Vim aqui fazer um serviço automobilístico e o que vejo é um descaso. A Compesa tem que olhar para essa rede de esgoto, olhar melhor para o petrolinenses, soube aqui que um funcionário da loja adoeceu por causa do mal cheiro, e hoje presenciei dois idosos que nem perceberam que pisaram me um poço de lama, isso é uma falta de respeito”.

Welton Jones, proprietário de uma loja mecânica na Avenida, afirmou que a Compesa já foi acionada inúmeras vezes. “Estamos aqui com mais de 4 meses de calamidade, correndo o risco de pegar doenças, sem falar que os carros que adentram a loja na procura de uma serviço trás a lama suja toda para dentro da loja. Estamos nos reunindo para fazer uma manifestação em breve, até que solucionem nosso problema. Já fui pessoalmente na Compesa, indicaram para ir ao Expresso Cidadão, agendei vários atendimentos, protocolos e na verdade nada é resolvido. Eu nunca vi um carro da Compesa por aqui”.

A Compesa foi contactada pela produção do Nossa Voz. Estamos aguardando uma resposta sobre essa situação.

(Foto: Karine Paixão/ Nossa Voz)