Prefeitura reforça ações de combate à tuberculose em Petrolina

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(Foto: Divulgação)

A Prefeitura de Petrolina está reforçando as ações de combate à tuberculose na cidade. As atividades fazem parte da campanha nacional que ocorre durante todo o mês de março. Atividades educativas serão realizadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) durante todo o mês, bem como ações direcionadas às pessoas privadas de liberdade e busca ativa por sintomas respiratórios em pessoas vivendo em situação de rua.

A programação é um reforço das ações que já são executadas pela prefeitura durante todo o ano. “Aumentar o índice de detecção de casos de tuberculose é uma das estratégias para o controle da doença, a médio e longo prazo. Com o diagnóstico precoce, o paciente inicia imediatamente o tratamento, o que interrompe a cadeia de transmissão. Se o diagnóstico é feito de forma tardia, o paciente pode passar anos transmitindo o bacilo da tuberculose e, podendo apresentar sequelas mesmo após início do tratamento, que é gratuito, fornecido no SUS, em todas as Unidades Básicas de Saúde”, alerta a secretária executiva de Vigilância em Saúde, Marlene Leandro.

Destacam-se na programação ações que serão realizadas na Penitenciária Dr. Edvaldo Gomes (dia 13), Praça do Bambuzinho (dia 17), Centro Pop (dia 19) e Cadeia Pública Feminina (dia 20).

Transmissão

A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões, embora existam também as formas extrapulmonares (atingem outros órgãos do corpo). A transmissão ocorre por via aérea, ao falar, espirrar e, principalmente, ao tossir. As pessoas com tuberculose ativa lançam no ar partículas em forma de aerossóis que contêm bacilos. O principal sintoma da tuberculose é a tosse, mas existem outros sinais e sintomas que podem estar presentes, como febre vespertina, sudorese noturna, emagrecimento e cansaço/fadiga.

“A tosse, com duração de três ou mais semanas, é um dos sintomas principais, acompanhada ou não de febre ao final da tarde, suor noturno e emagrecimento. No entanto, o tempo de tosse que caracteriza a suspeição, pode variar em grupos com maior vulnerabilidade para a infecção, tais como: pessoas privadas e liberdade, pessoas convivendo com o HIV, profissionais se saúde, indígenas e pessoas vivendo em situação de rua. Casos mais avançados podem aparecer escarro com sangue (tempo de tosse para esse público é de qualquer duração). Na vigência desses sintomas, é importante a pessoa procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima da sua casa para ser avaliada. O tratamento da doença também está disponível na rede municipal de saúde e deve ser realizado sem interrupção. Com o tratamento, a chance de cura é garantida”, reforça Marlene Leandro. (Com informações/ Ascom PMP)