Pernambuco corre contra o tempo para vacinar rebanho e conquistar status internacional livre da febre aftosa

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Com o lema “Em Pernambuco a Febre Aftosa Não Tem Vez”, a campanha de vacinação contra a doença no Estado está em sua reta final. A iniciativa, que começou no dia 15 de abril e se estende até o dia 30, busca imunizar todo o rebanho bovino e bubalino de Pernambuco, alcançando mais de 2 milhões de animais.

Apesar de alguns desafios, a Adagro confia no sucesso da campanha. “Tivemos que fazer uma logística complexa para avisar os produtores sobre a antecipação da data da campanha, o que resultou em um início um pouco lento. No entanto, estamos vendo um grande comprometimento dos produtores com a vacinação e a declaração, e estamos confiantes de que vamos alcançar a meta”, explica Edson Mauro Barbosa, Assistente de Defesa Agropecuária da Adagro em Petrolina.

A vacinação oferece diversas vantagens aos produtores, como a economia com a compra de vacinas no futuro e a abertura de novos mercados. “Essa é a nossa chance de conquistar o status de Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação, o que significa que os produtos pernambucanos poderão ser vendidos para mercados internacionais mais exigentes, como o chinês. Além disso, a vacinação protege o rebanho contra a doença, que pode causar grandes perdas econômicas.”, ressalta o assistente.

Para participar da campanha, os produtores devem adquirir a vacina até o dia 30 de abril em lojas agropecuárias autorizadas e aplicá-la em seus animais com a ajuda de um médico veterinário credenciado. A declaração da vacinação deve ser feita até o dia 15 de maio nas unidades regionais da Adagro ou no site adagro.pe.gov.br.

A Adagro pede a colaboração de todos os produtores para o sucesso da campanha. “Precisamos da colaboração de todos para alcançarmos a meta de vacinar mais de 2 milhões de animais. A vacinação contra a febre aftosa é uma importante medida para garantir a saúde animal e a qualidade dos produtos de origem animal em Pernambuco, além de contribuir para o desenvolvimento da economia local e para a abertura de novos mercados”, frisou Edson.