Ouricuri: Após 102 mm de chuva e ruas inundadas, moradores contabilizam prejuízos

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Moradores de Ouricuri contabilizaram prejuízos após a chuva. (foto: whatsApp)

As ruas Maria Lins e Ulisses Guimarães, no bairro Nossa Senhora de Fátima no Centro de Ouricuri, ficaram inundadas após a chuva forte que começou na noite de ontem (05). Nesta quinta-feira (06), muito aproveitaram para contabilizar prejuízos e tentar limpar a sujeira causada pelo alagamento.

Somente na noite de quarta (05) para quinta-feira (06), choveu 102 mm no município. Na Maria Lins, a água invadiu as casas, quebrando barreiras feitas de cimento para impedir a invasão da água. Na rua Ulisses Guimarães, a situação foi mais grave. Como o local fica em uma área mais baixa, os prejuízos foram ainda maiores. Alguns moradores perderam móveis e utensílios domésticos.

Contudo, segundo os moradores os alagamentos são comuns quando chove com intensidade. A comerciante Adilma de Lima Pereira contou que toma medicamentos para se manter calma, pois já sofre com a situação há muitos anos.

“Você tá vendo a situação da minha casa, mais uma vez, estou tomando calmantes, porque eu venho sofrendo há longos anos, entra prefeito e sai prefeito e a promessa é a mesma. Eles sabem onde está a solução e não fazem, eu pago IPTU e não vejo benefício, passaram 6 meses trabalhadores da prefeitura fazendo este canal e não resolveu nada”, relatou a moradora.

Durante o alagamento o secretário de Infraestrutura Edmundo Cavalcante Siqueira, visitou as ruas e constatou a gravidade da situação. Ele disse que o problema é crônico, mas o governo e a equipe de engenharia estão trabalhando na solução definitiva.

Ainda segundo o secretário, o canal ,que foi recentemente construído, é uma solução provisória, vai precisar ajustar uma barragem na Rua Pedro Irineu, no bairro Batalhão e fazer desvios no bairro aeroporto.

Ele também reprovou a atitude de alguns moradores, que segundo ele, o agrediram com palavrões em sua chegada àquelas ruas. “Fiquei muito triste. Cheguei lá cedo, fui agredido com palavrões, fui empurrado. A gente que é só funcionário, não queremos o mal de ninguém. Fico muito triste, lamento, porque o que queremos é fazer um trabalho digno”, comentou Edmundo.