Odacy Amorim vai fundo nas críticas e garante que fez em 2 anos mais do que Miguel até agora

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(fotos: reprodução)

O presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Odacy Amorim calibrou as críticas contra o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho. Sem papas na língua, o ex-prefeito e pré-candidato Odacy disse que o grupo de Miguel, que apoia o presidente Jair Bolsonaro, pode colocar em risco a exportação das frutas produzidas no Vale do São Francisco.

“Eu posso ganhar essa eleição aqui com o apoio do povo de Petrolina, daqueles que querem um Brasil melhor, uma Petrolina melhor, que estão se sentindo ameaçados por essa política nacional que eles estão sustentando. Se tem uma cidade que corre o risco de um colapso, de um problema, é Petrolina com essas brigas do presidente Bolsonaro com os países aí fora. Nós somos os grandes exportadores de manga e uva do país. Então, isso sim pode trazer uma ressaca muito forte. (…) Isso é muito grave pra todos nós. Ah, vai dar um dinheiro aqui pra eu pavimentar umas ruas malfeitas como está acontecendo aqui em Petrolina”, disparou Amorim.

Odacy ainda fez um breve comparativo dos seus dois anos de mandato com a gestão do prefeito Miguel e garante que fez mais do que ele. “Eu fui prefeito só dois anos e tendo menos de um terço do que o prefeito tem hoje de receita por ano, eu fiz mais do que ele. Nós pavimentamos 120 ruas nessa cidade sem pegar um real emprestado. Abrimos o Hospital de Traumas, o Dom Malan era um hospital municipal, abri um hospital no José e Maria de pronto-atendimento, fiz concurso pra PSF, fiz concurso pra saúde, pra agente comunitário de saúde. Investimos em segurança e, mesmo assim, deixamos a prefeitura em dias. E hoje a prefeitura não tem um hospital, tem R$ 890 milhões de receita por ano e o prefeito pra pavimentar umas ruazinhas tem que tá tomando dinheiro emprestado. Pegando R$114 milhões emprestado em quatro anos”.

Miguel, que já foi acusado de trabalhar só pela área central da cidade, também foi criticado por causas das obras na Orla do município. “Aquela orla, que vem desde o outro prefeito, vai terminar o mandato e não acabam ela. É só desmanchando e fazendo de novo. E vão guardar umas obrinhas pra fazer nas periferias no final do mandato pra tentar comprar a consciência do povo. Mas o dramático que é o povo está preparado para dizer um não a isso”, comentou Odacy Amorim.