Na 4ª queda mensal seguida, ‘prévia’ do PIB do Banco Central recua 0,55% em novembro

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O Índice de Atividade Econômica (IBC-BR) do Banco Central, considerado a “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), registrou queda de 0,55% em novembro, na comparação com o mês anterior, informou a instituição nesta sexta-feira (13).

O resultado foi calculado após ajuste sazonal, um tipo de “compensação” para comparar períodos diferentes.

De acordo com dados do BC, esse foi o quarto mês seguido de recuo do nível de atividade da economia brasileira.

Na comparação com novembro do ano passado, informou o Banco Central, o indicador do nível de atividade registrou crescimento de 1,65%.

Nível de atividade

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. No terceiro trimestre deste ano, a economia brasileira cresceu 0,4%.

Com isso, houve uma desaceleração frente ao ano passado – quando o PIB registrou expansão de 5%.

Para este ano, o mercado financeiro estima uma alta de 3,03% para o PIB. Já para 2023, a expectativa é de um crescimento menor, de 0,78%.

A desaceleração da economia brasileira acontece em um momento de taxa de juros elevada. Em 13,75% ao ano, para combater pressões inflacionárias, o juro básico da economia, fixado pelo BC, está no maior patamar em seis anos.

Se o PIB cresce, significa que a economia vai bem e produz mais. Se o PIB cai, quer dizer que a economia está encolhendo. Ou seja, o consumo e o investimento total é menor. Nem sempre, entretanto, a alta do PIB equivale a bem-estar social.

Já o IBC-Br do BC é um indicador criado para tentar antecipar o resultado do PIB, mas os resultados nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais divulgados pelo IBGE (veja a diferença mais abaixo).

Parcial do ano e 12 meses

No acumulado de janeiro a novembro deste ano, ainda segundo o Banco Central, o nível de atividade da economia brasileira registrou expansão de 3,26% (sem ajuste sazonal).

De acordo com o Banco Central, o indicador apresentou crescimento de 3,15% em 12 meses até novembro. Nesse caso, o índice também foi calculado sem ajuste sazonal.

Fonte: Agência Brasil