Miguel admite que pode haver duas candidaturas de oposição ao Governo do Estado: “não são projetos concorrentes, são complementares”

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Foto: Victória Rezende/ Nossa Voz
Foto: Victória Rezende/ Nossa Voz

Em entrevista ao Nossa Voz desta terça-feira (30), o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, aproveitou para comentar sobre a caminhada em busca da candidatura ao Governo do Estado nas eleições de 2022. O gestor comentou que por onde tem andado tem angariado apoiadores e percebido o cansaço das pessoas em relação ao PSB.

“Tenho percorrido lugares com o movimento Por Pernambuco que tem como prioridade ouvir os pernambucanos e as suas realidades. Não a realidade que o PSB tenta mostrar, mas a do dia a dia dos pernambucanos, que tem visto o marasmo do governo atual no Estado. Então, a gente tem levado a mensagem de renovação e convida as pessoas à reflexão: se querem mais quatro anos de atraso ou se vamos ter ousadia e coragem para fazer um Pernambuco melhor no futuro. Temos visto muitas pessoas que dividem a mesma empolgação comigo, alguns prefeitos , cerca de mais de 30, já declararam apoio, alguns inclusive que fazem parte do PSB e da Frente Popular”, afirmou.

Miguel aproveitou para comentar que a oposição está unida em um ideal comum, que é o de tirar o PSB após 16 anos a frente do Campo das Princesas. “A oposição está unida em estratégias que são complementares e não concorrentes. É preciso ter isso em mente, o que não quer dizer que não possa haver duas candidaturas. Talvez ter duas candidaturas da oposição seja bom, veja o exemplo de Eduardo Campos em 2006: ele só foi conhecido porque tiveram dois nomes. Mas ainda temos até abril do próximo ano e não quero adiantar debates sobre isso por enquanto”, esclareceu.

Sobre as afirmações de Raquel Lyra, prefeita de Caruaru e um dos nomes mais citados pela oposição para ser candidata ao Governo, que em entrevista ao Nossa Voz declarou que a pré-candidatura de Miguel é um projeto pessoal e não coletivo, o gestor minimizou. “Falo com Raquel semanalmente, temos pensamentos bem alinhados e estratégicos. Não vou entrar no mérito do que é projeto pessoal ou o que é coletivo, temos que focar em vários aspectos, conversar com os diversos segmentos e principalmente se focar em libertar Pernambuco para o caminho do progresso”, disse.