Bióloga defende o uso da cloroquina no tratamento ao coronavírus

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Foto: Waldiney Passos

A Bióloga Mary Ann Saraiva, de Petrolina, defendeu na manhã dessa terça-feira (21), em entrevista ao programa Nossa Voz, o tratamento com Hidroxicloroquina ao Covid-19.

“O mais seguro que tem sido feito em vários países, inclusive na china, que começou a ser usado no início de fevereiro, a cloroquina. Há estudos que estão sendo usados de forma intensiva a exemplo da Alemanha, Reino Unido e EUA. Há um estudo divulgado através de uma live restrita para médicos, bem estruturado, que eu tive acesso, através da minha filha que é médica, onde o uso do remédio foi testado em 400 pessoas, o que é um número alto, e ninguém morreu. O que tem de melhor hoje é a cloroquina, que causam efeitos colaterais, sim, náuseas, o que é besteira”, explica.

A professora lembra de quando houve disseminação do Zika Vírus, que Ministério da Saúde recomendou o uso da Hidroxicloroquina para gestantes. “Está provado que o remédio não causa má formação fetal. Claro que causa náuseas, mas vários remédios dão enjoos”.

Para reforçar seu embasamento, Mary Ann relata o caso de um primo médico, que não tem nenhuma comorbidade e foi acometido pelo coronavírus com reações muito fortes. De acordo com ela, o parente teve bons resultados com o uso do remédio.

Saraiva explica que o distanciamento social e as diversas formas de higienização ainda é a medida mais eficaz para evitar a contaminação. Ela alerta que não é indicado o uso da Cloroquina para prevenção. “Não existe, é um absurdo, não façam isso. Não é uma gripe simples, é muito mais difícil do que a gente imagina.

A educadora finalizou fazendo um panorama relativo aos números do vírus na região. “35% não vai ter nada, 25% vai ter complicaçãozinha, mas vai ficar em casa. O problema maior é quem vai precisar de hospitalização, no caso 10% dos infectados. Petrolina tem 350 mil habitantes, o que resulta em 35 mil pessoas e desse grupo 5% precisarão de UTI, ou seja, 1.750 mil”.