Gabriel faz mistério sobre candidatura a prefeito e dispara: “O partido está à nossa disposição”

0
(Foto: Arquivo)

Desmotivado pelo cenário em que se deparou ao ingressar na vida pública, o vereador Gabriel Menezes revelou em entrevista ao Nossa Voz desta segunda-feira (15), que nos sete dias da semana, em pelo menos cinco, sente-se desmotivado em disputar uma eleição. Porém, segundo o parlamentar, dois dias restantes são suficientes para revigorar sua disposição. A declaração veio em resposta à pergunta sobre a manutenção da sua pré-candidatura a prefeito de Petrolina.

“Dos sete dias da semana, pelo menos cinco deles, estou dizendo isso com a maior verdade que possa haver nas minhas palavras e no meu coração principalmente… Em cinco dias da semana pelo menos, eu acordo com muita vontade de nunca mais me candidatar a absolutamente nada, porque eu me convenço a cada dia que a política é pra gente safada, é pra quem gosta de roubar, de viver o dinheiro público. Mas nos outros dois dias eu acordo muito motivado”, explicou.

O sinal verde para a disputa já foi dado pelo PSL, sigla à qual segue filiado. “O Partido Social Liberal, que eu integro, já colocou através do seu presidente nacional, Luciano Bivar, que o partido está à nossa disposição para que a gente possa sim encabeçar uma chapa para disputar a Prefeitura de Petrolina nessa eleição que é nova para a cidade, pois sé a primeira com segundo turno”.

Porém, Menezes revela ainda ponderar as possibilidades antes de bater o martelo sobre uma candidatura majoritária. “O calendário eleitoral prevê convenções de 20 de julho a cinco de agosto, acho que isso será mantido. Nós montamos a nossa chapinha com pré-candidatos e pré-candidatas a vereadores, temos o nosso compromisso de lançá-los, mas, independente disso, a nossa decisão para disputar ou não o Executivo, em breve Petrolina saberá”, declarou ainda sustentando o mistério em torno da sua decisão. “Disposição eu tenho e se chegar a me candidatar a prefeito dessa cidade realmente é apresentando um projeto de trabalho e não um projeto de grupo, que quer se perpetuar no poder, viver das benesses do dinheiro público eternamente”.