Anatel inicia testes para envio de mensagens com alerta de desastres; Petrolina participa da primeira fase da funcionalidade que será ativada em sete municípios de todo o Brasil

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Começa a ser aplicada a partir desta segunda-feira (16) a nova forma de notificação de alerta de desastres para a população, enviadas pelos órgãos de Defesa Civil. A nova forma vai permitir que as mensagens apareçam na tela do celular de forma sobreposta e destacada de outros conteúdos. A medida atende determinação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e tem por objetivo “aumentar o potencial de prevenção de riscos de impactos de situações de emergência.”

Atualmente, as mensagens com os alertas de desastres são enviados pelos órgãos de Defesa Civil aos cidadãos pré-cadastrados na plataforma em região que esteja sob risco. As informações são encaminhadas por SMS à população pelas prestadoras de telefonia móvel e vão diretamente para a caixa de entrada de mensagens do celular, necessitando ser aberta para visualização. Já a imagem necessita de ação do usuário para ser fechada.

Inicialmente serão feitos testes com as prestadoras de telefonia celular e órgãos de Defesa Civil nos municípios de Anápolis (GO), Petrolina (PE), Parauapebas (PA), Juiz de Fora (MG), Paranaguá (PR), Angra dos Reis (RJ) e Petrópolis (RJ). As pessoas interessadas em participar dos testes e receber as mensagens precisam se cadastrar no número 40199, informando o CEP da sua localidade.

“Nesta primeira fase, a funcionalidade será ativada, em exercício-piloto, em sete municípios e para os alertas encaminhados pelos órgãos competentes classificados como graves”, informou a Anatel.

Em operação desde 2017, a Solução de Notificação de Alertas via SMS (telefonia móvel) tem, hoje, mais de 9 milhões de usuários cadastrados. A Anatel informou que em dezembro deste ano vai testar uma nova modalidade de envio de alertas que não precisará de cadastro prévio e que contará com um alarme sonoro que será ativado mesmo quando o celular estiver em modo silencioso.

“O objetivo é complementar e auxiliar as ações dos órgãos de Defesa Civil na prevenção e mitigação dos impactos ocasionados por desastres naturais, alertando os cidadãos que estejam em localidades de risco de eventos como alagamentos, enxurradas, deslizamentos de terra, vendavais, chuvas de granizo, entre outros”, informou a agência reguladora.

Fonte: Agência Brasil