Secult-PE e Fundarpe estão com inscrições abertas para quatro prêmios; confira

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A Secretaria de Cultura de Pernambuco (Secult-PE) e a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) estão com inscrições abertas para recebimento de propostas em quatro editais de premiações. Lançados recentemente, eles contemplam os segmentos de fotografia; arte circense; artes cênicas; e a preservação e salvaguarda do patrimônio cultural e, juntos, somam R$ 426 mil em premiações. Para participar, as inscrições devem ser feitas de forma on-line, exclusivamente. Confira:

FOTOGRAFIA

O edital do 10º Prêmio Pernambucano de Fotografia fica aberto até 7 de fevereiro. Leia aqui. Serão 15 fotógrafa(o)s selecionada(o)s, com valor de R$ 5 mil cada, além de realização de exposição e edição de catálogo físico e virtual com os trabalhos vencedores. Nesta edição, o prêmio faz homenagem a Alcir Lacerda, referência na fotografia. Falecido em 2012, aos 84 anos, ele é um dos maiores ícones da fotografia pernambucana.

O tema do 10º Prêmio Pernambucano de Fotografia guarda relação com o momento atual: o olhar sobre o confinamento. “Cada pessoa fotografa com o seu saber, a sua cultura, construindo uma forma própria de olhar o mundo e interferir sobre ele. Sendo assim, cada pessoa é capaz de ver e perceber de forma única”, contextualiza o assessor de Fotografia da Secult-PE, Jarbas Araújo.

CIRCO

O Prêmio Palhaço Cascudo de Incentivo às Artes Circenses está aberto até o dia 11 de fevereiro. Serão selecionados 30 trabalhos. Cada um receberá a premiação de R$ 5 mil, totalizando R$ 150 mil. Podem participar circenses naturais do Estado ou que comprovem residência em Pernambuco há, pelo menos, um ano.

O edital, disponível aqui, está estruturado em três faixas: trabalhos na área da criação e difusão; propostas de formação, pesquisa, mapeamento, ação educativa, repasse do saber e do fazer; e áreas técnicas circenses (capatazia, barreira, montagem de lona e equipamentos, criação e execução de figurino, maquiagem, iluminação, sonoplastia, segurança dos aparelhos e estrutura física).

TEATRO

Outro edital celebra o ator já falecido Roberto Lira de França, o Pernalonga: é o 3º Prêmio Pernalonga de Teatro, que recebe inscrições até 11 de março. O concurso tem seis categorias: Iniciativa; Espetáculo Adulto; Espetáculo para a Infância; Espetáculo Solo; Artista; e Coletivo. As premiações somam R$ 96 mil. Natural de Olinda, Pernalonga foi um ator negro, transformista, multiartista e militante em favor dos direitos das pessoas LGBTQIA+. Veja aqui o edital.

PATRIMÔNIO CULTURAL

No ar desde a última terça-feira (11), o 7º Prêmio Ayrton de Almeida Carvalho mantém a inscrição no edital até o dia 12 de abril. O objetivo é reconhecer e estimular ações de proteção, preservação, conservação, salvaguarda e outras formas de acautelamento do Patrimônio Cultural em todas as regiões do Estado. Ao todo, as premiações somam R$ 90 mil. Confira aqui o edital na íntegra.

INSCRIÇÕES

Os Prêmios Pernambucano de Fotografia, Palhaço Cascudo de Incentivo às Artes Circenses e o Roberto de França Pernalonga de Teatro têm o processo de habilitação feito por meio da plataforma do Mapa Cultural de Pernambuco (mapacultural.pe.gov.br). Dúvidas sobre o cadastramento ou preenchimento do edital podem ser tiradas por meio do WhatsApp (81) 3184-3018.

O Ayrton de Almeida Carvalho é o único dos quatro prêmios cuja habilitação dos participantes é feita por meio da plataforma Prosas (www.prosas.com.br). Para dúvidas, o canal de atendimento é o e-mail: premioaacarvalho@gmail.com.

Para o presidente da Fundarpe, Marcelo Canuto, as quatro premiações que estão com edital aberto fazem parte do conjunto de esforços e medidas da gestão para valorizar e incentivar a(o)s fazedores de arte e cultura das várias linguagens. “São prêmios que, ao longo das suas edições, têm mostrado a qualidade e a valorização dos trabalhos selecionados. Essas iniciativas governamentais ganham ainda mais importância quando olhamos para o momento atual da pandemia. O Governo de Pernambuco permanece incentivando a produção cultural feita no Estado”, avalia o gestor.