Major Enfermeiro denuncia descaso da administração do HU e ‘pingue e pongue’ com Hospital Regional de Juazeiro

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(foto: Milena Pacheco/Nossa Voz)

Nesta quinta-feira (08) o vereador de Petrolina, Major Enfermeiro participou do Nossa Voz e falou sobre a situação do atendimento ortopédico no Hospital Universitário da Univasf (HU). Segundo o vereador, a gestão da unidade estaria deixando as filas de pacientes longas para angariar mais recursos e ainda existe um jogo de empurra-empurra entre o HU e o Hospital Regional de Juazeiro.

“O hospital recebe paciente regulado e aí quando vê que é uma cirurgia maior, eles não querem ter despesa. Ficam aguardando pra regular pra outro hospital. (…) Eu acredito que só pode ser pra economizar. Eles não querer ter responsabilidade com ortopedia não. (…) Tá chegando os pacientes com fratura lá, a triagem tá passando pra Juazeiro. (…) O paciente tá indo pra Juazeiro e Juazeiro não recebe, volta pra Petrolina. Tá fazendo pingue-pongue. Brincando com a saúde do paciente”, denunciou.

De acordo com o vereador, atualmente o HU tem 25 ortopedistas, mas antes, quando havia uma parceria com o Hospital Sote, 15 profissionais conseguiam atender melhor demanda. “Não ficava ninguém em fila aguardando cirurgia. E sem falar o mais grave, o ‘Trauma’ opera um paciente hoje. O paciente recebe alta depois de passar uns 30 dias lá dentro, pegando até infecções. E quando o médico dá o papel da revisão, na recepção a moça diz: -Só tem revisão agora em setembro”, denunciou o parlamentar.

Para Major Enfermeiro, a verba de R$ 7 milhões, destinada ao HU pelo Governo Federal é suficiente para atender a demanda, o que falta na unidade é gestão. “Falam que o presidente tá querendo fechar os hospitais. Se for pra administrar desse jeito, tem que acabar mesmo”, declarou o vereador

“No meu entendimento eles se tornam um hospital superlotado para ir atrás de recursos. mas se você pegar os números hoje lá, vá ver quantos pacientes vão ser operado na ortopedia. três, dois pacientes. eles acumulam os pacientes, é proposital. (…) Tá falando colocar os profissionais que recebem pra trabalhar”.