Diretor de Vigilância Epidemiológica destaca que em Petrolina não há circulação de novas variantes da Covid-19

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Foto: Effelle/Pixabay/Divulgação Agência Fapesp
Foto: Effelle/Pixabay/Divulgação Agência Fapesp

Uma prática que tem, infelizmente sido recorrente em diversos lugares do país, está dificultando a imunização contra a Covid-19. Trata-se de pessoas que têm ‘escolhido’ o tipo de vacina que deseja receber, se negando a tomar o imunizante ofertado no ato da vacinação. Em Petrolina, a situação já tem sido observada, e , por isso, a Prefeitura determinou que quem se recusar a ser imunizado irá para o fim da fila da sua faixa etária . Quem explicou melhor sobre a medida foi o Diretor de Vigilância Epidemiológica, Acácio Andrade, que participou do programa Nossa Voz desta segunda-feira (12).

“Atualmente, com a chegada da Janssen, a vacina de dose única, observamos que as pessoas têm agendado a vacinação e quando chega na hora da aplicação, decide não tomar. Foi assim também logo que chegou o imunizante da Pfizer, e o da Astrazeneca que por referirem alguns efeitos adversos, mesmo sendo considerados normais, têm sido o imunizante que as pessoas mais rejeitam. É importante que as pessoas compreendam que todas as vacinas foram aprovadas pela Anvisa, portanto, não tem como escolher, todas cumprem o seu papel. Quem escolhe acaba tomando o lugar de outra pessoa que deseja se imunizar”, informa Acácio.

Acácio informou ainda que foi observada uma taxa de 20% de absenteísmo, considerado um número alto de pessoas que tem deixado de tomar a vacina contra a Covid-19. “Distribuímos de forma aleatória as doses de vacinas que recebemos do Estado aos pólos de vacinação, então não há como saber qual o imunizante que irá ser aplicado, apenas no momento da imunização. A pessoa que recusar a dose oferecida terá que assinar um termo de recusa assumindo a responsabilidade pela sua decisão. Caso se negue, duas testemunhas assinarão o documento”, ressalta.

Variantes

Sobre as novas variantes de cepas do vírus que vêm circulando mundialmente, causando preocupação até mesmo à comunidade científica, o diretor salientou que, felizmente, não foram detectadas em nossa região. “Foi identificada a variantes P.1, exportada de outros municípios, para Petrolina e nós fizemos de tudo para conseguir barrar a transmissão, e felizmente, essas novas cepas não foram identificadas aqui no nosso município”, diz Acácio.