Covid-19: Estudo mostra que 80% dos infectados continuam com sintomas mesmo após a cura

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French engineer-virologist Thomas Mollet harvests a culture supernatant containing the SARS-CoV-2 which has been amplified/multiplied on mammalian cells in a flask, under a biosafety cabinet at the Biosafety level 3 laboratory (BSL3) of the Valneva SE Group headquarters in Saint-Herblain, near Nantes, western France, on July 30, 2020. - Could the Covid-19 vaccine be found by a biotechnology company in western France, far from major global research centers? The hypothesis is more than plausible for the British government, which has just signed an important agreement with it. (Photo by JEAN-FRANCOIS MONIER / AFP)

Fadiga é o efeito mais comum detectado semanas e até meses após a cura da Covid-19. A Organização Mundial da Saúde (OMS) realiza uma série de reuniões durante este mês de fevereiro para descrever e escolher nome da doença pós-coronavírus.

O nome oficial e as classificações destas complicações da Covid-19 devem ser definidos em breve por especialistas da OMS. A entidade reúne dados de pesquisas pelo mundo que já apontam, por exemplo, que as mulheres são as que mais relatam as complicações oriundas da infecção pelo Sars-Cov-2.

Um dos artigos mais recentes e abrangentes sobre o tema é de um grupo de universidades dos Estados Unidos, do México e da Suécia. Eles fizeram a revisão de 18 mil pesquisas publicadas sobre o assunto até 1° de janeiro de 2021. Os pesquisadores selecionaram as 15 principais publicações (nove do Reino Unido, três dos Estados Unidos, uma da Austrália, uma da China, uma do Egito e uma do México) mais relevantes sobre a Covid prolongada pelo mundo e identificaram 55 sintomas principais.

Entre os 47.910 pacientes que integraram os estudos, os cinco principais sintomas detectados foram: fadiga (58%), dor de cabeça (44%), dificuldade de atenção (27%), perda de cabelo (25%) e dificuldade para respirar (24%). Cerca de 80% das pessoas que pegaram a doença ainda tinham algum sintoma pelo menos 2 semanas após a cura do coronavírus. (Fonte: G1)