Com nome cotado para presidência do Senado, FBC prega unidade na bancada do MDB

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Plenário do Senado Federal durante sessão especial para reverenciar a memória do ex-governador de Pernambuco e ex-presidente do PSB, Eduardo Campos, pela passagem de 1 ano do seu falecimento. Em discurso, senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE). Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
(Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

Com o nome cotado para a disputa pela mesa diretora do Senado, o senador e líder do governo, Fernando Bezerra Coelho, afirma que ainda é cedo para confirmar sua candidatura ao cargo. Presente na diplomação do filho, o prefeito reeleito de Petrolina, Miguel Coelho, na manhã de ontem (15), ele revelou as etapas necessárias para que o MDB, que ocupa o maior número de cadeiras, possa conduzir os trabalhos na Casa Alta do Congresso Nacional.

“Na realidade, eleição de mesa diretora, seja da Câmara, seja do Senado Federal, só se define muito próximo a data da eleição. A data da eleição é 1º de fevereiro, nós estamos assistindo apenas as primeiras movimentações. O MDB vai reunir sua bancada na próxima quarta-feira para que a gente possa traçar uma estratégia, não de definição de nome agora que ainda é muito cedo, mas no sentido de valorizar a bancada que é a maior do Senado Federal”, destacou.

De acordo com FBC, além do seu nome, outros integrantes da legenda também estão sendo especulados. A expectativa é que o nome de consenso seja revelado no próximo mês.

“Somos 13 senadores, estamos conversando com outros partidos e eu acredito que na segunda quinzena de janeiro é que a gente vai ter maior clareza de como essa eleição da mesa diretora vai se dar. O meu nome vem sendo lembrado ao lado de outros nomes. Nós temos outros companheiros como Eduardo Braga, Eduardo Gomes, a senadora Simone Tebet. O importante é construir a unidade da bancada para que a gente possa se apresentar no diálogo e nas negociações com os demais partidos para apresentarmos uma proposta para os demais partidos, para apresentarmos uma proposta para os trabalhos da mesa diretora do Senado Federal para os próximos dois anos”.

O senador reforça os compromissos do partido com a agenda de reformas na busca pelo desenvolvimento do país. “O nosso compromisso é que a agenda de reformas possa prosseguir. O Brasil precisa fazer uma série de ajustes nas suas contas públicas para garantir um crescimento forte, de mais de 3,5% ao ano para que o emprego possa voltar, para que a renda possa ser ampliada sobretudo para os mais vulneráveis. Esse é o nosso compromisso, esse é o propósito do MDB nesse momento crítico que estamos vivendo ainda enfrentando os efeitos da pandemia, mas com os olhos voltados para a recuperação econômica e recuperação social, em função da maior crise sanitária da história da humanidade”.