Cesta Básica: Facape percebe mudança no comportamento do consumidor com aumento nos preços dos alimentos

0
(Foto: Tânia Rego/ Agência Brasil)
(Foto: Tânia Rego/ Agência Brasil)
(Foto: Tânia Rego/ Agência Brasil)

A Faculdade de Petrolina (Facape), divulgou nesta quarta-feira (13) um novo boletim da Cesta Básica nos meses de agosto e setembro, com pesquisa de preços em Petrolina (PE) e Juazeiro (BA). A pesquisa coordenada pelo Colegiado de Economia, mostra que o custo da Cesta Básica em Juazeiro foi de R$ 421,24 e, em Petrolina, foi de R$ 464,79. A cidade pernambucana continua com o maior custo para alimentos que são básicos na mesa do consumidor brasileiro. O aumento foi de 2,12% na vizinha cidade. A novidade foi a queda de –2,42% no custo da Cesta Básica para os petrolinenses. Observando os últimos 12 meses, os alimentos acumulam alta de 9,92% para os juazeirenses. Em Petrolina o acumulado é de 21,38%.

Um trabalhador do Vale do São Francisco, que recebeu um salário-mínimo de R$1.100,00, gastou 40,3% desse valor com a compra de produtos da cesta básica. A margarina, o café em pó, o açúcar e o óleo de soja foram os produtos com maior alta.

“Em relação à margarina, um aumento da demanda por leite, pelos laticínios junto com a menor oferta e as altas nos custos de produção, levaram a um aumento de preços da matéria-prima. No caso do café, a baixa oferta do produto e o clima desfavorável (geada) explicam o aumento dos preços. Em relação ao açúcar, a crise hídrica tem impactado a produção de cana e, consequentemente, de açúcar. Com relação ao tomate, uma maior oferta de produtos com qualidade inferior fez os preços diminuírem”, explicou o coordenador da pesquisa, professor João Ricardo Lima.

O preço do arroz, os preços estão em patamares elevados levou a população a comprar menos o grão. “Os preços dos alimentos impactando fortemente a inflação, ter uma pesquisa que mostra a realidade local é muito importante para sabermos como os preços estão se comportando na nossa região. Além disso, a pesquisa mostra que existem muitas variações de preços e isto pode ser útil para as famílias buscarem preços menores e economizarem com os produtos da cesta básica, aliviando o bolso neste momento tão difícil que passa a economia”, ressaltou João Ricardo.

(Com informações: Assessoria de Comunicação da Facape)