Acusado de matar menina Beatriz está preso por estupro de vulnerável

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Preso no Presídio Regional de Salgueiro desde agosto de 2017, Marcelo da Silva foi condenado naquele ano por estupro de vulnerável, ocorrido na cidade de Trindade, Sertão de Pernambuco. A vítima seria uma criança de nove anos. Após cometer o  crime, ele foi detido e linchado pela população e só não morto na época porque houve a intervenção da Polícia Militar, que o socorreu para o Hospital Regional Fernando Bezerra em Ouricuri, onde passou alguns dias internado.

Depois da audiência de custódia realizada no Fórum da mesma cidade ele foi recolhido ao Presídio Salgueiro, onde cumpre pena até o presente momento. Entretanto, esse não é o único crime cometido por Marcelo da Silva. A primeira prisão do servente de pedreiro ocorreu em março de 2008 em Petrolina, passando a cumprir pena na Penitenciária Dr. Edvaldo Gomes. Em 2012 ele foi posto em liberdade. A nova prisão dele ocorreu em julho de 2016, em Trindade, cidade onde residia. Em 2017 conseguiu a transferência para a cadeia pública de Trindade e em maio entrou em regime aberto, com a obrigação de apresentação mensal no Fórum daquele município.  Porém em agosto daquele mesmo ano, foi preso após a acusação de estupro.

Caso Beatriz

Marcelo da Silva está sendo apontado como o autor do assassinato de  Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, ocorrido em dezembro de 2015. De acordo com a nota encaminhada pela Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, a identificação ocorreu após a “determinação do governador Paulo Câmara, a Força Tarefa – criada em 2019 para investigar o caso foi mantida mobilizada até a elucidação deste crime. A equipe revistou todo o inquérito e realizou novas diligências. A identificação do suspeito se deu por meio de análises do banco de perfis genéticos do Instituto de Genética Forense Eduardo Campos, realizadas no dia de hoje, que identificou o DNA recolhido na faca utilizada no crime. Em confrontação de perfis genéticos do banco, chegou-se ao DNA do suspeito, que se encontra preso por outros delitos em uma unidade prisional do Estado. Ao ser ouvido pelos delegados da Força Tarefa, confessou o assassinato e foi indiciado”.